Integração entre Acre e Peru pode transformar Cruzeiro do Sul no maior Polo Industrial do Estado

Antes da missão, orientações. O receio de não conseguir engrenar o projeto que busca integrar o Acre ao estado vizinho do Peru, Ucayali, faz com que a comitiva de governantes e empresários alinhem o máximo possível as ideias para que tudo resulte em sucesso no primeiro encontro empresarial desta gestão em Pucallpa, capital de Ucayali, que ocorre nos dias 10 e 11 de fevereiro.
O evento é aguardado com uma majestosa organização em Pucallpa. Mais de 80 prefeitos (do Acre e Peru) estarão reunidos para entender o significado e sugerir negócios de integração. Serão dois dias de rodas de conversa, palestras, apresentações comerciais, uma verdadeira troca de informações a fim de integrar, de fato, as políticas econômicas e comerciais dos dois países por meio de Cruzeiro do Sul e Pucallpa.
Para a Associação do Comércio de Cruzeiro do Sul, trata-se da realização de um sonho antigo aproximar o Acre e o Brasil dos portos peruanos.
O presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, se diz orgulhoso em fazer parte deste projeto. “São desafios e estudamos suas viabilidades. É um trabalho que vale a pena se trabalharmos juntos, os empresários, poder público e demais integrantes da sociedade “, disse.
A real proposta busca, além de beneficiar toda a economia do Acre, fazer de Cruzeiro do Sul um verdadeiro Polo industrial. “Andando de mãos dadas com as autoridades peruanas”, ressalta Adriano.
A princípio, este encontro ainda é uma reunião de prospecção. “Estamos buscando alternativas para a região. Usar mercado, demanda, aproximação, tudo isso para que a integrada, de fato, seja uma realidade”, explicou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Assuero Veronez.
O entendimento geral é de que o estado precisa tocar nas suas riquezas para extrair prosperidade. Criar um fluxo de negócio real e que funcione a partir da integração com o Peru.
Segundo os participantes do encontro, um momento histórico para o Acre e para o Brasil. “Concretizar esse projeto vai elevar o desenvolvimento. É um projeto arrojado, mas que dá pra ser concretizado. O diferencial agora é a vontade que vemos nas pessoas inseridas neste encontro”, afirmam.
A esperança é que com a abertura da estrada partindo do Vale do Juruá a Pucallpa, muitos negócios poderão ser fechados. O encontro entre o empresariado peruano é acreano já se torna um dos grandes acontecimentos políticos/econômicos de 2020.
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, agradeceu o empenho dos políticos e empresários que acreditam na ideia. “É importante tirar o Acre do isolamento. Essa luta não em vão. Só assim vamos chegar ao desenvolvimento”.
O vice-governador, Major Rocha, é quem lidera o grupo no encontro. “Será uma viagem frutífera. Um sonho antigo do Acre. Temos que fazer o Acre voltar a gerar emprego e renda e uma das alternativas é a integração”, garante.
De acordo com Rocha, o projeto está sendo conduzido de maneira diferente nesta gestão, por isso a confiança de que se torne uma realidade. “Agora esse encontro passa pela confiança de quem produz, que são os empresários que acreditam que é possível ganhar dinheiro no Acre”.
Rocha salienta que ainda há gargalos a serem resolvidos, mas que o governo vem enfrentando para superá-los. “Já ouvimos muitas promessas, mas agora temos tudo favorável para que dê certo. O governo federal já abraçou a ideia”.
O entrosamento empresarial, político e econômico ocorre nesta segunda e terça-feira, onde serão apresentadas as potencialidades de negócios entre o Peru e Acre.

Na manhã deste sábado, 16, um grupo apartidário de acreanos começou a organizar, por meio das redes sociais, um movimento pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
No cartaz, o grupo marca uma carreata contra Jair Bolsonaro para o próximo sábado, 23, na rua Alameda Alemanha, ao lado da Uninorte, em Rio Branco. O grupo pede aos adeptos que vão de máscara e que levem cartazes contra Jair Bolsonaro.
O objetivo do movimento denominado de ‘Impeachment Já’, é protestar pela conduta de Jair Bolsonaro na pandemia da covid-19, na qual o presidente se referiu ao vírus como uma “gripezinha” e adotado uma conduta negacionista, inclusive, pressionando os profissionais de saúde a receitar medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, que não tem eficiência comprovada para covid-19.

O governador do Acre, Gladson Cameli divulgou nesta sexta-feira, 15, o calendário anual de pagamento. A servidora da Secretaria de Educação Cultura e Esporte (SEE), Margareth Lamas, avalia o governo e ressalta suas considerações.
“Estamos vendo que existe um esforço do governo em fazer um bom trabalho. Precisamos ressaltar que não está sendo fácil para nenhum governante lidar com a situação da pandemia e, em relação ao nosso estado, vejo o empenho do governador e do secretário de saúde para lidar com essa triste realidade que acometeu o mundo”, pontuou Margareth.
De acordo com informações da Seplag, o governo realizou o pagamento de R$ 70 milhões do 13º de 2018, dívida deixada pela gestão passada, em 2019. Desde 2019, inclusive, o governo tem antecipado o pagamento dos servidores, além do adiantamento do 13º salário em 2019 e 2020.

O senador do Acre Márcio Bittar afirmou nesta sexta-feira (15), que o “Brasil deve proteger seus interesses” e não se preocupar com as declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre boicotar a soja brasileira por conta de desmatamento na Amazônia. Para ele, o Brasil é “exemplo de política ambiental” e quem diz o contrário quer, na verdade, “encobrir a incapacidade de competir com o campo brasileiro”.
Nesta semana, Macron, afirmou que “continuar dependendo da soja brasileira é endossar o desmatamento da Amazônia”.
“Quando importamos a soja produzida a um ritmo rápido, a partir da floresta destruída no Brasil, nós não somos coerentes. (….) Nós precisamos da soja brasileira para viver? Então nós vamos produzir soja europeia ou equivalente”, completou.

O juiz de direito, Alesson José Santos Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e Auditoria Militar, decidiu nesta sexta-feira, 16, que o Estado deverá fazer a devolução do Fusca 2.OT, cor branca, em nome de Agnaldo Maia de Lima, pai de Alan Lima, envolvido no suposto racha que matou a jovem Jonhliane Paiva, 30 anos.
O carro estava em posse do Instituto de Criminalística do Estado desde da época do acidente que matou a jovem.
Em decisão, o juiz alegou que como não houve mais pedidos de perícia envolvendo o veículo, e que Agnaldo Maia de Lima demonstrou que de fato é o proprietário do veículo apreendido, conforme cópia de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo acostado, decidiu por acatar o pedido de restituição do veículo ao verdadeiro dono.
Estão presos pela morte de Johliane Paiva: Ícaro José da Silva Pinto e Alan Lima desde o ano passado. Os dois estariam praticando um racha no momento em que o carro de Pinto, uma BMW, atingiu Jonhliane.
Ela morreu em um acidente de trânsito, no dia 6 de agosto do ano passado, na avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco.
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