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Família de venezuelanos se arrisca nas ruas para escapar da fome

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A presença de venezuelanos vagando pelas ruas do centro de Rio Branco já é corriqueira há alguns meses. A maioria são mulheres com filhos de colo e crianças aparentando no máximo 10 anos. Nesta quarta-feira, o repórter fotográfico do ac24horas flagrou o momento em que uma pessoa entrega uma marmita para a mãe, que pedia ajuda para alimentar dois filhos.


Sentada na calçada, a mulher – uma indígena venezuelana, rapidamente abriu a embalagem e ofereceu a comida a um dos filhos. O outro dormia em seu colo. Um cartaz apresentado pela família, escrito em portunhol, diz o seguinte: “Bom dia eu sou criaca indigena venezuelano ajuda pra comprar pán y fralda. Obrigado [sic]”.

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No final deste ano, o Comitê Federal de Assistência Emergencial da Presidência da República instituiu o Sistema Acolhedor como cadastro oficial de imigrantes advindos do fluxo migratório provocado por crise humanitária na Venezuela. Muitos são indígenas que fogem da fome naquele país. A maioria não pretende ficar no Acre, mas tem como destino outros países, como o Uruguai.


FOTOS: SÉRGIO VALE

Já passaram centenas de venezuelanos pelo Acre, conforme dados da secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM). Assis Brasil é a cidade por onde mais passam migrantes, em virtude da fronteira com o país vizinho Peru.


O Acre passou a ser rota desse fluxo migratório há pouco tempo, desde 2010. No entanto, segundo representantes da atual secretaria, ainda não havia sido colocada em prática nenhuma política estadual para que essa problemática social fosse instituída, de fato, como ação política, com objetivo de buscar apoio do governo federal.


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