Em pleno verão, está suspensa a construção do Parque Linear, em Cruzeiro do Sul, que tinha previsão para ser entregue em 14 meses, segundo anunciou o governo durante o lançamento da obra no ano passado. Orçado em R$ 13 milhões, o projeto foi paralisado por falta de recursos para indenizar os moradores dos bairros Remanso, Cruzeirão e Telégrafo.
Os desdobramentos da Operação G7, responsável pela prisão de 15 pessoas, entre elas, o secretário de Obras, Wolvenar Camargo, também são responsáveis suspensão da obra.
Pessoas ligadas à Construtora Colorado, empreiteira responsável pelos serviços, afirmam que tudo que já foi feito no percurso dos 500 metros não poderá ser reaproveitado com a retomada das obras. Os canais têm que ser reconstruídos novamente. A obra do governo estadual foi iniciada em um local desabitado, mas a intervenção causou vários prejuízos à comunidade.
Moradores reclamam dos transtornos
A obra iria beneficiar mais de duas mil famílias com esgoto, rede de abastecimento de água, acessibilidade e áreas de lazer, mas transformou-se num problema.
Os moradores dos três bairros por onde vai passar o Parque reclamam das constantes inundações das ruas, que foram cortadas pelas máquinas. Imensas crateras colocam em risco a vida de pessoas que trafegam pelo local. A construção começou a ser executada no período eleitoral (2012).
Como a paralisação, o barro se acumulou nas galerias construídas pela empreiteira. Populares que seriam beneficiados denunciam que, além dos alagamentos constantes, também podem ser vítimas de desmoronamentos, uma que em alguns terrenos existem fissuras.
Da redação ac24horas
com informações de Tribuna do Juruá www.tribunadojurua.com.br