Um verdadeiro sucesso. Foi dessa forma que o coordenador do Trabalho e Economia Solidária da prefeitura de Rio Branco, Stênio Melo, avaliou a feira realizada entre os dias primeiro e dez de março no novo mercado velho. Ao todo, os 65 empreendimentos envolvidos movimentaram R$ 102.172,00, volume de recursos que surpreendeu até os mais otimistas.
Entre os empreendimentos envolvidos na feira, 21 eram dedicados à alimentação, outros 37 ligados ao artesanato, três eram dedicados à jardinagem e quatro eram de economia popular. A feira envolveu pequenos comerciantes e empreendedores do município de Rio Branco.
A feira de economia solidária contou com o apoio irrestrito do prefeito Marcus Alexandre, que considerou fundamental a iniciativa no sentido de gerar trabalho e renda para dezenas de famílias na cidade. Ela foi lucrativa para todos os empreendedores e alguns chegaram a faturar mais de R$ 10 mil nos dez dias de feira.
Essa foi a 9ª edição da feira organizada dentro das comemorações do mês da mulher e, de acordo com o Stênio Melo, “superou todas as expectativas, principalmente as dos empreendedores que estavam expondo seus produtos”, disse.
“Com poucos recursos temos ajudado muitas famílias que não tem emprego fixo e que vivem das feiras realizadas pela prefeitura de Rio Branco e governo do Estado. Isso nos dá uma satisfação em ver que o nosso trabalho está dando resultado e chegando a essas famílias”, afirmou o coordenador.
Pela feira, passaram diariamente mais de mil pessoas e, segundo Stênio, as feiras de economia solidária estão se transformando em uma opção de lazer para a comunidade, sobretudo com o incremento de atrações culturais, oferecidas diariamente pela Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil. A grande participação de pessoas da terceira idade, chamou a atenção que, além de comercializarem os produtos, aproveitaram a experiência para o entretenimento e fazer amizades.
Além dos pequenos empreendedores, a feira conta com a participação da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). “O que percebemos é que a feira, além de se tornar um espaço de incremento de renda para muitas famílias, também estão se tornando espaços terapêuticos”, ressalta Stênio Melo.
