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Governo russo diz que Putin está aberto a negociações de paz na Ucrânia

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O governo russo informou nesta quarta-feira (30) que o presidente, Vladimir Putin, está aberto à paz na Ucrânia, mas que o conflito é tão complicado que o progresso rápido desejado pelos Estados Unidos é difícil de ser alcançado.


“O presidente continua aberto a métodos políticos e diplomáticos para resolver este conflito”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.


Peskov afirmou que os objetivos da Rússia devem ser alcançados e que a preferência de Moscou é alcançá-los pacificamente.

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Ele observou que Putin havia expressado disposição para negociações diretas com a Ucrânia, mas que ainda não havia recebido resposta de Kiev.


“Infelizmente, não ouvimos nenhuma declaração nesse contexto de Kiev. Portanto, não sabemos se Kiev está pronta ou não”, disse Peskov aos repórteres em inglês.


O presidente dos EUA, Donald Trump, que diz querer ser lembrado como um pacificador, disse repetidamente que quer acabar com o “banho de sangue” da guerra de mais de três anos na Ucrânia — que seu governo agora classifica como um conflito por procuração entre os Estados Unidos e a Rússia.


“Entendemos que Washington está disposto a alcançar um sucesso rápido neste processo”, disse Peskov em inglês. Mas a TASS citou Peskov dizendo que as causas profundas da Ucrânia eram complexas demais para serem resolvidas em um dia.


Trump disse na terça-feira (29) que acredita que Putin quer parar a guerra na Ucrânia, acrescentando que se não fosse por ele, a Rússia tentaria tomar toda a Ucrânia.

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“Se não fosse por mim, acho que ele iria querer dominar o país inteiro”, disse Trump. O americano se recusou a responder à pergunta sobre se os Estados Unidos suspenderiam a ajuda militar à Ucrânia caso Washington abandonasse as negociações.


A decisão de Putin de enviar dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia em 2022 desencadeou o pior confronto entre Moscou e o Ocidente desde a Crise dos Mísseis de Cuba de 1962 — considerada a época em que as duas superpotências da Guerra Fria chegaram mais perto de uma guerra nuclear intencional.


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