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Simples assim

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Entre países não existem amizades permanentes, pois sempre prevalece seus próprios interesses.


Quando no auge do nazismo e na tentativa de evitar a vitória do maior assassino da nossa história humana, Adolf Hitler, esta recorrentemente anunciada e antes da 2ª guerra mundial, numa reunião entre os chefes de Estado da Inglaterra, Winston Churchill, da França, Charles de Gaulle e dos EUA, Franklin Roosevelt, foi proposto a ampliação da aliança, visando trazer Joseph Stalin, da então URSS, para compô-la.


Nada mais esquisito, afinal de contas, ao longo dos tempos, particularmente nos anos seqüenciaram a 1ª guerra mundial, os EUA e a URSS disputavam a hegemonia mundial. Diria mais: ambos já detinham, em seus arsenais, razoáveis estoques de bombas atômicas. Mesmo assim, às ameaças do tirano, Adolf Hitler, motivou a referida reunião, esta visando ampliar as forças que iriam enfrentá-lo.

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Na mesma reunião, antes de sua consolidação, surgiu o seguinte questionamento: Por que a aliança com a URSS? De pronto, Winston Churchill respondeu: para derrotar Adolf Hitler, farei aliança até com  diabo. Isto bastou para que a URSS viesse se incorporar a citada aliança.


O que mais precisaria ser dito para restar comprovado que entre países as amizades nunca se sobrepõem aos seus interesses? Se a outrora China comunista, presentemente, transformada no país mais capitalista do mundo, e com a qual estamos obtendo os nossos maiores superávits comerciais, só se fôssemos submissos aos EUA, iríamos largar tão valiosa parceria.  Menos ainda, para homenagear a polarização direita/esquerda.


Se o atual presidente Donald Trump com seu slogan “Make América Great Again, aportuguesando-a, “America grande de novo”, ainda que seja em sacrifício dos demais países, inclusive com seus vizinhos, o México e o Canadá, o que nosso país terá a ganhar?


A propósito, os próprios EUA têm a China como seu maior parceiro comercial e com os países do oriente médio, os mais fechados e ditatoriais do mundo, inclusive. Nada contra a velha amizade EUA/Brasil, conquanto a mesma não venha nos privar de buscarmos outras parcerias.


Se os EUA não tiveram poder para destroçar o regime vigente na Venezuela, aqui pertinho de nós, este em poder do tirano e antidemocrático, Nicolas Maduro, não será o Brasil que irá se render aos sistemáticos arreganhos do presidente Ronald Trump.

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Por que o presidente Donald Trump passou a flertar com o ditador, Wladimir Putin, da Rússia? Lógico: porque a Rússia, tida e havida, como uma aliada da China, irá se afastar de Xi Jinping, o poderoso chefão da Chefão da China. Quanta bobagem, afinal de contas jamais a Rússia irá trocar seus interesses com a China pelas flertadas de Donald Trump.


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