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A roda da política

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A roda que movimenta a atividade política, a nossa e a de todos os outros países, permanecerá girando.


Os impérios, os califados, as dinastias e particularmente, as ditaduras, não se sustentaram e definidamente não se sustentarão, isto porque, a roda da política nunca parou e nem irá parar, afinal de contas, o que existe de mais importante nas nossas vidas resultaram das transformações que seus giros já nos proporcionaram e o muito que ainda poderão nos proporcionar.


Daí a importância do regime democrático, justamente por sê-lo o único, entre todos os regimes existentes que, mansa e pacificamente, possibilita a alternância daqueles que se imaginam eternamente poderosos. Nada pior para um povo que ter os seus poderes nas mãos e nas mentes de uma minoria privilegiada e previamente determinada.

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Lamentavelmente, a despeito de suas extraordinárias vantagens, de vez em quando, as democracias são insultadas e até mesmo derrotadas, isto porque, uma parcela de falaciosos democratas e em nome da própria democracia tem conseguido chegar ao poder, e em chegando, tudo o que fazem é para nele permanecer.


Oportunamente, lembremos Fidel Castro o mais longevo ditador do nosso continente. Por que lembrá-lo? Porque foi combatendo a ditadura do seu antecessor, Fulgência Batista, que ele conseguiu chegar  ao poder na Ilha de Cuba, e em chegando, nele permaneceu por meio século. Como se isto não bastasse, quando a morte batia à suas portas, transferiu o seu poder para seu irmão, Raul Castro.
O arremedo de ditado comportando-se como tal, aqui pertinho de nós, Nicolás Maduro, tem feito de tudo para se manter no poder e para a infelicidade dos próprios venezuelanos, tem conseguido. Na última disputa presidencial, em razão das fraudes eleitorais, ele continuou no poder, e sabe-se lá até quando.


Falemos agora da nossa própria democracia e deixemos de lado as democracias dos outros. À bem da verdade, diga-se: a nossa democracia nunca se prestou como bom exemplo. Isto dito, muito há que ser feito para que possamos consagrá-la como o regime que pretendemos ver consolidado em nosso país.


Numa democracia que se preza não se discute as ações de terminadas personalidades do seu mundo político.   que priorizem o quesito “Golpe de Estado”. Se até a proclamação da nossa própria República, segundo alguns dos nossos melhores historiadores, resultou de um “Golpe de Estado”, e de lá para cá, várias outras tentativas já ocorreram, inclusive a que hora se faz presente em todas as suas pautas, urge, embora muito atrasadamente, que cuidemos da nossa democracia.


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