Patrícia Falcão, mãe de uma criança de apenas cinco anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), atendida pela Unimed em Rio Branco, está acusando o plano de saúde de perseguição.
Ela conta que a perseguição veio após ela procurar os meios de comunicação e encabeçar uma reivindicação com outras mães por mais transparência nas terapias na Unimed. A mãe tomou atitude após a filha quebrar o braço durante uma sessão de atendimento.
“Minha filha estava na sala com a terapeuta e quando saiu da sala veio chorando e não parava de chorar. A terapeuta falou que ela e a minha filha estavam dançando, sendo filmado por ela esta parte. Aí em um determinado momento, a minha filha saiu do ângulo do tablet que estava filmando e só se escuta a pancada e o choro, mas esse momento não foi registrado. Teve que engessar, a minha filha passou 30 dias com gesso. Solicitei ajuda a Unimed no sentido de disponibilizar uma pessoa para ficar na minha casa cuidando da criança, pois foi logo o braço direito que ela fazia tudo, e a Unimed falou que não tinha como. Ou seja, eu e minha família passamos 30 dias em um pesadelo”, explicou Patrícia.
Ela conta que após procurar a imprensa e também realizar um ato em frente à sede da Unimed com outras mães, passou a ser perseguida com a troca de profissionais que assistiam sua filha. “Os representantes do Instituto Unimed me chamaram para uma reunião e nesta reunião informaram a troca das profissionais da minha filha alegando a quebra de vínculo. No entanto, não foi nenhuma profissional envolvida no incidente do braço quebrado. Ou seja, começou a perseguição porque entrei em contato com os meios de comunicações. Eles informaram que as terapeutas pediram para sair do caso, mas é mentira, eu mesma falei na reunião que era mentira e eles impuseram essa troca e obrigaram as terapeutas a alegar isso”, afirma.
Além da acusação de perseguição, Patrícia reclama da falta de respostas da Unimed sobre o pedido das mães para que o plano de saúde ofereça mais transparência durante as terapias.
“No dia da manifestação de uma comissão de pais na sede da Unimed no último dia 14 de novembro, não foram recebidos por representantes da Unimed. Foi realizado um protocolo em que foi solicitado parecer sobre a questão do monitoramento nas terapias, sendo dado o prazo de 5 dias úteis para resposta. No entanto, até o momento não foi respondido nem por e-mail, nem por contato telefônico indicado para resposta. Ou seja, a Unimed mais uma vez não respeitando os consumidores”, denuncia Patrícia.
A Unimed Rio Branco foi procurada e se posicionou por meio de uma nota. Leia na íntegra:
“A Unimed Rio Branco esclarece que o protocolo mencionado foi devidamente respondido à beneficiária solicitante durante reunião presencial realizada no Instituto Unimed Terapias, no dia 26 de novembro, com a participação da equipe técnica da unidade. Na ocasião, foi elaborada uma ata assinada pela responsável pela paciente, por seu genitor e a equipe de coordenadores.
Reforçamos que seguimos as recomendações dos conselhos de classe. Conforme estabelece o Conselho Federal de Psicologia, no artigo 9º: ”[…] é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações a que tenha acesso no exercício profissional.”
A Unimed Rio Branco permanece à disposição por meio dos seguintes canais de atendimento: sac@unimedrb.com.br, presencialmente ou pelo WhatsApp (68 2106-4510)”.
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