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Um poema para Maria Corina

Há pouco mais de cinco anos publiquei o primeiro artigo nesta que, a convite do site, passou a ser uma coluna semanal. Já se vão exatamente 250 edições em um ritmo regular e conteúdo que aos poucos migrou da análise setorial do desenvolvimento rural, onde tenho fincada minha formação acadêmica (duas vezes mestrado e um doutorado inconcluso), para a política, onde tento sustentar uma quase solitária posição à direita no debate público acreano, dado que de modo geral a imprensa é dominada pela esquerda em níveis de 95%, segundo a pesquisa mais recente. Em 2023, informou-me o ac24horas, esta foi a coluna mais lida no Acre conforme apuração do Google, o que me deixou satisfeito e agradecido, principalmente aos leitores que parecem apoiar a divergência do pensamento político e desobrigados de bater bumbo para a esquerda o tempo todo.


Numa espécie de registro da 250ª coluna, pensei em retomar (há motivos para isso) a discussão inaugural que foi, como se pode ver AQUI, sobre as possibilidades de desenvolvimento do agro acreano, entretanto, não quero perder a oportunidade de trazer um ponto de vista sobre a ditadura de esquerda que Maduro mantém na Venezuela, com o apoio vergonhoso e descarado da esquerda brasileira, tendo à frente seu guia Lula da Silva.


No país vizinho, que vive hoje uma tragédia provocada pelo autoritarismo de esquerda que manipula a mídia e sufoca a ideologia, os cidadãos contidos em suas manifestações aguardaram o dia da eleição para em voto secreto derrubarem o regime pela formação da maioria democrática. Os candidatos enfrentaram todas as perseguições, prisões, banimentos, inelegibilidades fraudulentas, justiça aparelhada e, enfim, conseguiram apresentar uma chapa que claramente ganhou as eleições. O ditador, com amparo de toda a justiça e da mídia que não discute ideologia decidiu o resultado que quis. Maduro foi proclamado com 51% dos votos e a realidade foi substituída pela fraude. 


A comunidade internacional reagiu e diante dos fatos condenou o resultado, reconheceu os “perdedores” como vitoriosos e pôs Maduro contra a parede. Para surpresa de ninguém, Maduro recebeu o apoio de toda a esquerda brasileira, principalmente de Lula da Silva, seu sócio e padrinho, e do PT, que emitiu uma nota abjeta dando como democrática a fraude venezuelana. Vale dizer, a ditadura de esquerda da Venezuela está amparada pela esquerda brasileira e internacional e, por causa disso, liberada para continuar perseguindo, prendendo e assassinando opositores. A esquerda brasileira, dos rincões acreanos ao Leblon, é sócia do ditador Maduro e de seu avalista Lula da Silva.


Nessa luta gloriosa da Venezuela, emerge uma mulher, Maria Corina. Não uma deslumbrada com o poder esbanjando consumos, não uma assanhada com a pauta feminista, não uma tresloucada em defesa das drogas, não uma desnuda em oferenda pornográfica, apenas uma mulher em sua inteireza.


Sem querer repetir o noticiário encharcado da fraude de Maduro e da canalhice do PT e de Lula da Silva, ofereço humildemente aos leitores, em forma poética que venho ousando há algum tempo, uma homenagem ao povo venezuelano que apesar da avalanche totalitária, dos militares vendidos, da justiça genuflexa, da mídia amestrada e dos cúmplices esquerdistas associados ao narcoditador, não se rende. Segue.


Um poema para Maria Corina


En tierras de lucha y sol ardiente, 


donde el clamor del pueblo resuena fuerte, 


se alza una voz valiente, de luz emergente, 


María Corina, guía en nuestra suerte.


En tus palabras, se forja el destino, 


un faro de esperanza en tiempos de duelo, 


nos inspiras a todos, en cada camino,


con tu coraje, se abren los cielos.


Nos tomaron tanto que nos tomaran el miedo, 


pero en tu espíritu, hallamos fortaleza, 


enfrentamos tormentas, rompemos el enredo, 


con tu liderazgo, renace la certeza.


Tu mirada firme, de fuego y de brisa, 


rompe las sombras, disipa el engaño, 


nos tomaron tanto que no tomaran el miedo, 


y en tu presencia, el futuro es nuestro paño.


María Corina, bandera de honor, 


en ti vemos la llama que nunca se apaga, 


nos das la fuerza, nos das el valor, 


y en cada paso, la libertad se propaga.


En las calles, en plazas, tu nombre resuena, 


es un canto de vida, un grito sincero, 


nos tomaran tanto que nos tomaran el miedo, contigo, 


Venezuela sueña un destino verdadero.


Obviamente este poema jamais será lido na Venezuela, não importa. É apenas para cutucar alguns cérebros inertes, confrontar mentes malignas, beijar corações justos e comemorar 250 impulsos de liberdade.



Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro de contos mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail [email protected].