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Por falta de interesse de Bocalom, PSDB abre diálogo para apoiar Marcus Alexandre

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A Executiva Municipal do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Rio Branco, anunciou nesta quarta-feira (19) que diante da “falta de interesse” por parte do prefeito Tião Bocalom (PL) está abrindo conversas com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que tem como pré-candidato o ex-prefeito Marcus Alexandre. O anúncio foi feito pelo presidente da Executiva, Tadeu Coêlho.


De acordo com Tadeu, o PSDB havia feito um acordo com o Progressistas (PP) para apoiar a pré-candidatura de Alysson Bestene para a prefeitura de Rio Branco, mas a partir do momento em que o PP anunciou a aliança pela reeleição do prefeito Tião Bocalom, o acordo dos tucanos com o PP foi naturalmente rompido.

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Tadeu explicou que mesmo após o rompimento do acordo, ainda tentou dialogar com Bocalom, que por meio de emissários marcou uma reunião para as 18h do último dia 12, mas não compareceu, frustrando a executiva municipal. Para piorar, o prefeito teria deixado de atender a telefonemas e responder mensagens. “Agendaram uma reunião para dialogar, mas ele não foi pra reunião, que foi suspensa já perto de começar. De lá pra cá não se atende telefone, não se responde WhatsApp, então consideramos que não há interesse pela outra parte”, justificou.


Diante da situação, a executiva municipal decidiu, com o consentimento do presidente do PSDB no Acre, Luiz Gonzaga, presidente da Assembleia Legislativa, abrir o diálogo com a chapa emedebista. “Isso é natural, é política. A candidatura própria é descartada pela falta de tempo, temos que trabalhar com o que já está posto. Não dialogamos pessoalmente com o Marcus, mas estamos abertos para recebê-lo, todos os partidos estão receptivos pra nós porque somos um partido grande, quem não quer o PSDB na chapa?”, disse.


Perguntado se acredita que uma aliança do PSDB com o MDB pode causar uma reação do governo para a retirada dos cargos do partido no governo, Tadeu respondeu que o partido permanece fiel ao governador Gladson Cameli. “Eu acredito que não muda nada na relação com o governo, temos o presidente da Assembleia que é da base do governador, temos Minoru na Fundação Elias Mansour que é de confiança do governador, temos André Hassem no Instituto de Meio Ambiente, são pessoas que continuam fiéis ao governo”, concluiu.


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