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No Dia do Meio Ambiente, servidores do IBAMA e ICMBio ameaçam greve no Acre

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Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio paralisaram as atividades nesta quarta-feira (5), em todo o Brasil, em manifestação contra a falta de diálogo do Governo Federal em relação a reestruturação da carreira dos especialistas em Meio Ambiente, e outras demandas.


Em Rio Branco, os servidores se aglomeram com faixas e cartazes na sede do IBAMA, no conjunto Jardim Nazle, e falam de uma deflagração de greve caso o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Governo Federal não dê resposta às questões colocadas na mesa há meses.

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“Hoje estamos entregando centenas de cargos de chefia. Estamos cansados de ser vítimas de desvio de função, de dirigir carro, de passar por sabotagens, tiroteios, péssimas condições de campo que trazem doença, ameaças. Hoje é o dia internacional do meio ambiente e se o Governo não nos atender vamos pra greve”, disse Roberta Graf, presidente da Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e que representa servidores do IBAMA, ICMBIo, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB).


Segundo a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), até o início da manhã desta quarta-feira 239 Servidores do Ibama de cerca de 400 já assinaram a carta de entrega de cargos de confiança.


O sindicato aponta ainda que 497 Fiscais do Ibama de cerca de 700 e 245 servidores de cerca de 600 do ICMBio já assinaram a carta de pedido de desligamento da Portaria de Fiscalização. Na prática, a medida tira esses servidores da função de fiscalização que exercem.


Na sexta-feira (31), os movimentos alertaram o governo sobre a paralisação.


Uma carta assinada pelo presidente da Ascema, Cleberson Zavaski, à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; ao Presidente do Instituto Chico Mendes, Mauro Pires; e ao Diretor-Geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Joseph Batmanian.


Nela, disse que “na primeira semana de junho completam-se seis meses de mobilização das servidoras e servidores do MMA, Ibama, ICMBio e SFB pela reestruturação da Carreira de Especialista em Meio Ambiente – CEMA e do Plano Especial de Cargos do MMA e do Ibama – PECMA”, e que “embora as negociações com o Governo Federal tenham se iniciado em outubro passado, até o momento muito pouco se avançou para que um acordo favorável aos trabalhadores da área ambiental federal fosse firmado”.


Ao final, disse: “Infelizmente, o aparente desinteresse do Governo Federal em realizar a justa e devida reestruturação da Carreira e do PECMA não nos traz motivos para celebração. Portanto, frente a necessidade de seguirmos mobilizados e pressionando para que tenhamos o reconhecimento do governo, as servidoras e servidores ambientais federais de todo o país se unirão em uma paralisação nacional no próximo dia 5/6/2024, quando serão realizados atos em todos os estados e no Distrito Federal em prol da reestruturação da Carreira e do PECMA”, diz a carta.


Procurados pela CNN, o Ministério de Meio Ambiente e da Gestão não se manifestaram.


Com informações da repercussão da paralisação nacional de CNN.


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