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Ex-presidente do PT diz que força de Bolsonaro “diminuiu” e que Câmara virou “despachante” da prefeitura

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O convidado do Pôdicast desta semana, programa comandado pelo publicitário David Sento-Sé e transmitido nesta quarta-feira, 28, foi o ex-presidente do PT, André Kamai, que fez duras críticas a gestão de Tião Bocalom e à atual legislatura da Câmara Municipal de Rio Branco.


Kamai também declarou que a força política de do ex-presidente Jair Bolsonaro deu uma diminuída em relação a anos anteriores.


O petista citou que a população está frustrada em ter eleito Bocalom em 2020. “Foi uma frustração, penso que o Bocalom é fruto de um momento na política onde as pessoas estavam desacreditadas, onde as pessoas diziam que devia dar uma chance a ela depois das derrotas”, declara.

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O esquerdista destacou que a população deverá avaliar melhor os candidatos na eleição de 2024. “Ele [Bocalom] foi uma expectativa do que estava colocado e escolheram o Bocalom como alternativa. A cota de aventura acabou e as pessoas devem olhar o que é melhor pra cidade”.


Kamai disse ainda no decorrer da entrevista que a Câmara Municipal é um puxadinho da prefeitura da capital ao aprovar os projetos do prefeito. “A Câmara de vereadores não é um despachante da prefeitura e ela se precisa entender como um poder. Ultimamente ela perdeu importância, virou um despachante, um puxadinho, o prefeito manda e a Câmara aprova”, comentou.


André destacou que é necessária uma política de habitação social para as famílias atingidas pela enchente no Acre. “Só uma solução para isso: política de habitação social, tem que tirar de lá e dá uma outra solução para essas famílias. Essa situação só se resolve com política pública”, ressaltou.


O entrevistado revelou que a prefeitura tem mais de mil terrenos – oriundo de dívidas imobiliárias. “Porque ele não pega e faz a urbanização e entrega às pessoas. O problema é que não dá pra ficar chocando terreno”, disse.


Na visão de Kamai, o ato pró-Bolsonaro em São Paulo não reuniu milhões de bolsonaristas na Avenida Paulista. “Não cabe milhões ali. A força política [Bolsonaro] se mostra menor do que já foi e quase uma força religiosa”, opinou.


Acompanhe a entrevista na íntegra:


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