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Candidaturas indígenas ainda têm baixa representatividade no Acre

Thiago Gomes/Agência -Pará
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Na comparação entre os dados das Eleições Municipais de 2016 e de 2020, extraídos das Estatísticas Eleitorais disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as candidaturas indígenas aumentaram significativamente no País. Apesar de o número de eleitos apresentar aumento quando se confrontam os dois pleitos, a representatividade dos povos originários ainda é muito baixa.


No Acre, apesar do grande número de etnias, apenas 10 candidaturas indígenas foram registradas na eleição de 2022 -1,8% do total de inscritos na Justiça Eleitoral. Na comparação com 2016, quando o Acre teve 60 indígenas candidatos, observa-se diminuição de 83% nos registros.


Em relação a 2018 (5 candidaturas) o crescimento é de 100%, mas na comparação com o pleito de 2020 (68 candidaturas), a redução é de 85%.

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Apesar do alto número de candidaturas em 2020, os indígenas representaram 2,8% do total de registros naquela eleição no Acre.


Em 2024, mais de 152 milhões de brasileiras e brasileiros comparecerão às urnas para eleger candidatas e candidatos aos cargos de prefeito e vice-prefeito, bem como vereadoras e vereadores.


O número de candidatas e candidatos que se autodeclararam indígenas cresceu na série histórica que iniciou em 2014, quando a Justiça Eleitoral começou a computar a informação de cor e raça no registro de candidatura.


As Eleições Municipais de 2020 registraram a marca de 1.721 candidaturas autodeclaradas indígenas, um crescimento de 11% em relação ao pleito anterior, de 2016, com 1.546 perfis semelhantes.


Em 2020, o estado do Amazonas é o que registra a maior quantidade de candidatos autodeclarados indígenas, com 467 concorrentes somados nas diferentes disputas: prefeito, vice e vereadores. Mato Grosso do Sul está em segundo lugar, com 202 candidatos indígenas para os mesmos postos.


Porém, os maiores crescimentos foram registrados nos estados de: Roraima, com 191%, saindo de 12 candidatos, em 2016, para 35 candidatos em 2020; Rio Grande do Sul, que cresceu 108%, partindo de 58 candidaturas para o registro de 121 concorrentes nas últimas eleições; e Amapá, que cresceu 100%, de 12 para 24 candidaturas indígenas.


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