O deputado Pedro Longo, que está assumindo interinamente a presidência da Aleac, manifestou, nesta quinta-feira (9), confiança integral na correção moral e ética do governador Gladson Cameli.
Para Longo, as novas diligências que ocorreram a partir da 3ª fase da Operação Ptolomeu são meros desdobramentos das investigações que se iniciaram há mais de dois anos.
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“Até o momento, sequer encontraram fundamentos para oferecer uma denúncia em juízo, ou seja, são apenas averiguações”, destacou o político.
Longo recordou outras operações ocorridas no Acre, em que pessoas foram expostas e, ao final, todas foram absolvidas – em alguns casos, sequer foram ofertadas denúncias.
Para o deputado, que é também advogado “é preciso muita cautela antes de se condenar publicamente, seja o governador, sejam os gestores, já que em nosso país vigora a presunção da inocência, e não da culpa”. “Isto está na nossa lei maior que é a Constituição”, defendeu.
O deputado ponderou que seria importante que os órgãos de controle concluíssem com rapidez as investigações, para que a sociedade possa ter maior clareza dos fatos.
Longo lembrou, ainda, que o governador foi recentemente julgado pelo povo e se consagrou vitorioso no primeiro turno com uma das votações mais expressivas da história do Acre.
“Apoiar o trabalho da polícia e demais órgãos é uma prova de que não há nada para se esconder, e, se ao final houver alguma irregularidade, certamente o governador saberá adotar as providências apropriadas”, finalizou.
Prova do compromisso de Gladson com a transparência foi sua decisão de sancionar ainda no ano passado a primeira lei de combate à corrupção do Estado, de autoria do deputado Pedro Longo.