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PL quer que 5% das vagas de terceirizados da prefeitura sejam direcionadas para quem usa tornozeleira

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O promotor de justiça Tales Tranin, da Promotoria de Execução Penal, esteve na manhã desta quarta-feira, 14, na Câmara de Vereadores de Rio Branco, onde explicou aos vereadores a proposta que prevê uma cota de 5% destinadas à contratação de reeducandos do regime semiaberto que estão em uso de tornozeleira eletrônica pelas empresas que prestam serviços à prefeitura de Rio Branco por meio da administração direta e indireta.


De acordo com o representante do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), a iniciativa vai contribuir para a diminuição da criminalidade por meio da oportunidade de trabalho aos reeducandos.

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“O que tem de reeducando que sai do presídio que quer mudar de vida e volta ao presídio por falta de oportunidades é muito grande. Muitos falam pra mim que vão para uma entrevista e quando chegam de tornozeleira é informado que não há mais vagas ou em alguns casos que a pessoa já está trabalhando e quando se descobre que está no semiaberto, o reeducando é demitido. Eu sempre digo que a criminalidade só vai acabar quando colocar esse povo para trabalhar. São pessoas que precisam sustentar suas famílias, mas para isso precisam de um emprego”, enfatiza.


A proposta foi acatada pela vereadora Michelle Melo (PDT) que apresentou um projeto de lei. Existe a possibilidade do PL ser votado já na sessão desta quinta-feira. Tales Tranin agradeceu os vereadores pela acolhida. “Quero agradecer a todos os vereadores pela receptividade com a proposta e pelo entendimento que é uma ação afirmativa extremamente importante para a ressocialização”, explica.


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