Menu

Pesquisar
Close this search box.

Lições de vida; Sento-Sé abrindo o coração no Bar do Vaz

A entrevista do marqueteiro Davi Sento-Sé, no Bar do Vaz, sem querer ofender aos demais cachacistas juramentados – como diria o Odorico Paraguaçu – foi a melhor do ano, quiçá do Bar desde a sua criação.


Originalíssima, verdadeira e esclarecedora. Trouxe revelações dos bastidores da política do Acre desde a eleição de Orleir Cameli em 1994, quando ele e seu sócio Gilberto Braga aportaram nestas paragens, depois de participarem da campanha de Fernando Collor de Melo.


Vaz e Davi nos conduziram a fatos históricos que marcaram a política contemporânea acreana com Orleir, Flaviano Melo, Jorge Viana, Binho Marques, Sebastião Viana, Angelim, Marcos Alexandre e outros personagens da vida pública.


Irreverente, sua marca registrada, voltou a cobrar publicamente os devedores com “elegância”. “Me paguem que estou quebrado!”. Para ele, vale a máxima nordestina: “Não vim satisfazer, mas vim dar satisfação”. Não quer perder a amizade… nem o dinheiro do suado labor.


Roberto Vaz soube garimpar o melhor do profissional dedicado, exigente e apaixonado pelo trabalho, mas, também, o homem e sua alma. Descortinou o ser humano Davi. Suas fragilidades, fraquezas, sonhos e ambições. Vaz extraiu dele o amor ao Acre e a dolorosa revelação de um mergulho no abismo da depressão.


Davi Sento-Sé receitou a cura da doença do século, a depressão, apontando o caminho de volta do abismo dos dias vazios de sentido: A palavra! A fala! Falar, falar e falar sobre a doença sem medo de voltar a ser feliz trouxe cura.


Não foi só uma entrevista, foi um testemunho de vida traduzido no “Poema em Linha Reta”, Carlos Drummond. Obrigado Vaz, obrigado Davi Sento-Sé. Quem diria, os marqueteiros são de carne, osso e tem alma. É o que descobrimos nos bares da vida, no Bar do Vaz.


Reveja a entrevista clicando aqui.