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Nanicos do AC contam com Temer para não ficar nas mãos do PT

A indefinição não é bom para a sua imagem
Há um clima de indefinição dentro do PRB ante a possibilidade do deputado federal Alan Rick (PRB) assumir a presidência do diretório regional do partido e fazer a opção de apoiar a oposição ou ser candidato a prefeito. Que está praticamente acertado, em Brasília, com a direção regional é de que Alan deverá ser o novo presidente do PRB, no Acre, isso é ponto pacífico. Sobre se vai para a oposição, como candidato à PMRB ou como apoiador, Alan Rick  tem sido dúbio. O que tem deixado o parlamentar constrangido é ter se tornado numa espécie de “estorvo útil” para o PT, na FPA. A dubiedade está sendo muito ruim para a imagem do deputado, que deveria vir à público, desfazer os boatos que deixará a FPA ou, então, que permanecerá na FPA para apoiar a candidatura do prefeito Marcus Alexandre. Ou continuará a boataria. Na coluna pipocaram e-mails acerca do assunto, com apoio e críticas. A palavra é sua.


Um bolo que não comeu
O secretário da SEHAB, Jamil Asfury, está acima de qualquer suspeita neste caso da venda de casas do “Minha casa, minha Vida”, mas chegou a um ponto que é melhor sair, porque pelo desgaste do escândalo, na opinião pública, está pagando por um bolo que ele não comeu.


“O jogo é outro”
Sobre nota da coluna de que os dirigentes dos partidos nanicos não esperem as gordas ajudas, como em campanhas passadas, um deles reagiu ontem, em um e-mail: “o Marcus Alexandre se engana se pensa que, vamos meter a mão no bolso para bancar as campanhas dos nossos vereadores. Com a entrada do Temer, não seremos mais reféns do PT, como sempre fomos”.


Explicando os cargos
Questionei sobre os cargos que indicaram e estão na PMRB, e me respondeu: “não é de graça. Nós o ajudamos a se eleger, agora é outra eleição e outra campanha, com todos seus gastos”.


Precisa transformar em votos
A ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR) sempre promove atos com a comunidade evangélica, de muito público, só que na hora que as urnas abrem não há uma correspondência de votos na eleição. Está cometendo um novo erro ao se juntar com prefeitos altamente desgastados.


Com medo de perder
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PR), está jogando uma cartada do tudo ou nada nesta eleição municipal. Se conseguir se reeleger fica com uma base para a disputa de uma vaga na Aleac, que é o seu sonho de consumo. Se perder queima os seus planos.


Nada bem
O problema do prefeito André Hassem é que não conseguiu unir a oposição em torno da sua candidatura à reeleição e, nas pesquisas realizadas até aqui, sempre aparece muito mal na fita.


Embate duro
O candidato a prefeito de Mâncio Lima, Isac Lima (PT), que corria solto nesta pré-campanha não corre mais, com a entrada da candidatura do ex-prefeito Francisco Deda (PROS), que tem  boa base eleitoral no município. A polarização deverá acontecer entre ambos, sem favorito.


Não há clima para aumento
Não se discute o direito dos servidores municipais de Senador Guiomard de lutar por melhores salários, só que não vejo nenhuma saída para o prefeito James Gomes atendê-los, porque além da crise econômica ter atingido todas as prefeituras, foi proibido pelo TCE de dar reajuste.


Não será desculpa
Foi como balde de água fria na cabeça dos prefeitos do Alto Acre, a reunião com o TCE para alegar que a crise econômica não está deixando cumprir algumas normas legais. Foram avisados que isso não será levado como desculpa, quando as suas contas forem votadas.


Poucos vão escapar
Podem escrever para conferir que raro será o prefeito da atual safra que escapará de uma condenação por improbidade administrativa ou outras ilicitudes, quando o mandato terminar. Alguns praticaram coisas do arco da velha e acabarão condenados e inelegíveis.


Como terminará não sei, mas é embaraçoso
O PT do Juruá não aceita mesmo de bom grado a candidatura do deputado Josa da Farmácia (PTN) a prefeito de Cruzeiro do Sul. Vez por outra lança balões de ensaio com outros nomes. Como terminará esta novela eu não sei, sei apenas que está sendo constrangedor ao Josa.


Rombo gigante
Agora se sabe qual é o tamanho do rombo fiscal deixado pela presidente Dilma como herança maldita, após o levantamento pela nova equipe econômica: quase 18 bilhões. Por isso o desemprego grassa, o país quebrou e levou no mesmo barco os Estados e Municípios.


Decisão fechada
O deputado federal Major Rocha (PSDB) não atendeu as ponderações do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) e não indicará nenhum nome para cargo federal, no Acre. Politicamente, está certo, a maioria destes cargos são técnicos e não trariam benefício político.


Falta uma coordenação
O que está faltando à candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), é uma coordenação política para dar um rumo nas decisões que vai tomar, não poderá repetir na campanha os erros amadores que vem cometendo. Errar na campanha é pagar caro.


Volta rápido
Caso os vereadores de Santa Rosa não fundamentarem bem este processo de cassação do prefeito Rivelino Mota (PR), podem lhe afastar e ele voltar rapidamente via judicial. Geralmente é que ocorre nos tribunais, quando prefeitos são afastados.


Bigodinho de molho
Fosse o ex-deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) colocaria o bigodinho de molho nesta questão da disputa para ver quem vai indicar o vice do prefeito Marcus Alexandre. O Magalhães não é mais um noviço em política, para não sentir o cheiro de queimado.


FPA, cada dia mais embolada em sena
O prefeito Mano Rufino (PSB) diz que não abre mão de disputar a reeleição. O ex-prefeito Nilson Areal (PR) faz de conta que também é candidato. O PT do município fala em Alan Areal (PT). E a publicitária Charlene Lima (PV) é a melhor avaliada. É um nó para a FPA desatar.


José augusto
É o nome que o PP colocará para disputar a prefeitura de Capixaba. José Augusto (PP) já foi bem votado na última eleição, e como opositor do Vareda (PR), leva vantagem pela fraca gestão do prefeito. As suas chances de sucesso são bem maiores que as da última campanha.


Jogo de cena
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) faz jogo de cena ao dizer que será candidato a prefeito da Capital. É uma estratégia montada para ter um trunfo quando se fechar a negociação de uma candidatura única da oposição, que tende a ser a deputada Eliane Sinhasique (PMDB).


Metade presa
Tudo leva a crer que na segunda votação do Senado, que será definitiva, o presidente Michel Temer (PMDB) será mantido no cargo. O seu problema é mais interno, pode chegar ao final do mandato, em 2018, com ministros com denúncia aceita no STF, ou até condenados e presos.


Não pode nem jogar pedra
O PT não poderá jogar pedras no PMDB por causa da “Lava-Jato”, porque tudo indica que o cerco se aperta para que o Lula seja denunciado e vire réu no STF. E fora o Lula, o PT não tem outro nome de expressão para disputar a presidência em 2018.


PSOL organizado
O novo presidente do PSOl, professor Valdir França, conseguiu organizar o partido, que hoje tem um lugar para se reunir e montou uma chapa no teto máximo de candidatos à Câmara Municipal. É ainda possível que acabe saindo uma aliança com a REDE.


Questão de lealdade
O deputado federal Major Rocha (PSDB) explica a manutenção da candidatura de Branca Menezes (PSDB) para a prefeitura de Senador Guiomard, não só por achar ser uma candidatura viável, mas também por um ato de lealdade, já que o apoiou para a Câmara Federal.


Todo encrencado
O prefeito de Acrelândia, Jonas Dales (PT), até que deu uma boa melhorada na sua administração e já aspira disputar a reeleição, só que tem processos pendentes na justiça e pode ser abatido em pleno vôo da campanha. E neste caso seria fatal para o PT.


Portas fechadas
A grande preocupação que tenho sentido entre os dirigentes dos chamados “partidos nanicos” é saber que nesta campanha não terão mais as gordas ajudas repassadas para bancar os seus  candidatos a vereador, e que muitos dos candidatos reclamavam que nunca viram a cor deste dinheiro. E para tornar a situação mais complicada não poderão nem bater na porta dos empresários para pedir algum para a campanha, já que a maioria está quebrada, e quem não está quebrado passa por dificuldades financeiras. O PT leva vantagem sobre os aliados da FPA, porque tem caixa própria, oriunda da arrecadação dos cargos de confiança e o que tiver neste caixa, logicamente, jogará nos seus candidatos a vereador. E não deixará de privilegiar os seus. Em eleição não tem amigos e a consideração política vai para o brejo.


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