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Dezenove horas de terror no Congresso Nacional

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Uma notícia espetacular! Um momento único na história desse castigado país. Um instante singular que levou as pessoas a reformularem o conceito que tinham de nossos poderes e de nossas instituições.


Depois de dezenove horas, o Congresso não aprovou a Lei que, segundo muitos parlamentares, livrava o seu governante de ser responsabilizado pelos maus gastos que fizera esse ano. Conscientes, lúcidos e vigilantes, os representantes do povo perceberam os prejuízos para a nação dessa tentativa de manobra fiscal que poderia abrir precedentes perigosos e singulares para os demais segmentos de poder.


Depois de dezenove horas, o Congresso aprovou uma significativa reforma política, evitando que casos de corrupção sejam capazes de existir. Agora será muito difícil lavar dinheiro nas campanhas de ratos e ladrões que vomitam no país depois de eleitos.

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Depois de dezenove horas, o Congresso aprovou uma profunda reforma tributária, criando, em fim, o Imposto sobre Grande Fortuna, e reformulando toda a base logística de um sistema perverso que esgana os que menos têm. Alimentos e remédios deixaram de ser a base tributária do sistema, dando lugar ao patrimônio e a renda, pois melhor expressa os que mais têm.


Depois de dezenove horas, o Congresso aprovou uma excelente reforma no judiciário. Ficou proibido magistrados acharem ou terem certeza de que são deuses. Foram criados fundamentos legais para eliminar resquícios de uma justiça medieval, clubista, prepotente e ineficiente. Com medidas mais justas e compatíveis com o Brasil, nem se quer precisou discutir os infindáveis “auxílios absurdos” que alguns reclamam.


Depois de dezenove horas, o Congresso varreu para a lata do lixo qualquer legislação estadual que garantisse uma pessoa, em cargo político, ter acesso, ao término de ser mandato, a uma vergonhosa aposentadoria. Ficou determinado pelo Congresso que todos os que se utilizaram dessas leis imorais deveriam ressarcir o povo. Os parlamentares chegaram à conclusão de que se alguém quer uma boa aposentadoria, deve trabalhar trinta e cinco anos, contribuir, e fazer uma previdência privada, pois os recursos públicos são para o povo, não para a felicidade de uns seletos alguns.


Depois de dezenove horas, o Congresso eliminou as famigeradas bancadas que apenas respondem por pequenos dialetos ideológicos, ao invés de pensarem no país como um todo. O Cristo voltou para a igreja, a Bola para os campos de futebol e a Agricultura para o campo como deveria ser, pois os parlamentares perceberam que o Congresso deve ser espelho e reflexo para os reclames da nação.


Depois de dezenove horas, o Congresso aprovou outras reformas, tais como…

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– Hei maluco… acorda…tu fala quando dorme… pô tu é pirado hein?


– Nossa… que sonho… esse banco da praça tá muito frio velho.


– Vamos pular de bico… os “homi” daqui a pouco vão expusar “nois”. Sujamos a imagem da praça.


– Tá valendo véi! Pode crer…melou os dentes hoje?


– Nada… to na rafa… mais seco do que rato no formol. “Má” vem cá… que porra é essa que tu tava falando no sonho? Que país é esse? Onde é?


– Cara… nem sei… sonho estranho… minhas costas estão doendo do banco.


– Putz… viajô maluco… é da boa heim?


– O que?


– Essa maconha velho… divide aí meu. Tô louco pra pirar também.


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