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“Esse estado que vivemos hoje, se cair em mãos erradas, não dura muitos meses”, diz Jorge Viana na TV

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Em entrevista ao jornalista Astério Moreira na manhã desta segunda-feira, 27, o senador Jorge Viana foi enfático ao defender a unidade da Frente Popular e do PT com vistas às eleições gerais de outubro: “ter posições diferentes é bom, mas a nossa tendência tem que ser o PT”. O vice-presidente do Senado disse também que o Acre é um Estado que  esta em evolução, que saiu do caos, mas que corre sérios riscos se, segundo ele, cair em mãos erradas.


“Eu peguei o Estado com cinco meses de salários atrasados. Esse estado que vivemos hoje, se cair em mãos erradas, não dura muitos meses. Se entrar um governador ruim que queira fazer corrupção, que queira tirar vantagem nas coisas, que pare de ir a Brasília atrás de recursos, que pare de ter bons projetos, que pare de respeitar a população, rapidamente nós vamos voltar para as manchetes dos jornais. Digo isso por que o risco ainda é alto. O Acre é um adolescente, ainda não virou adulto e por isso corre riscos”, defende Viana.


O senador disse respeitar a oposição, mas lamenta que um grupo de políticos insista em sabotar e distorcer a realidade do Estado. “Eles fazem uma ação que é contra o Acre. É contra o cidadão. São pessoas que são contra o Acre, que não querem que as coisas deem certo. Isso é o pior. Pra todo mundo o melhor é que o Acre siga dando certo. Mas não do jeito que a gente vê com as pessoas não só jogando pedra. Antigamente um jogava pedra no outro. Agora não. Agora é uma verdadeira sabotagem querendo enganar para prejudicar e aí eu acho grave, por isso eu falo essa frase: o Acre ainda não tá pronto para um governo ruim ou péssimo. Então vamos cuidar pedir a Deus e trabalhar para que o Acre siga na melhor mão possível”.

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Sobre as eleições no âmbito da Frente Popular, Jorge Viana reconhece que há um problema, uma vez que o senador Aníbal Diniz e a deputada federal Perpétua Almeida disputam a indicação para uma única vaga do Senado, mas acredita na solução da equação. Temos um problema, mas acredito que vamos solucionar. Eu só acho que a gente tem que fazer um trabalho onde o melhor para que o Tião possa seguir com o seu trabalho aconteça. E eu aposto que esse entendimento vai ter. “Não acho que nada seja impossível na política”, diz o senador.


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