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Dia dos namorados: o sentimento que rola além da troca de presentes

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
carioca.ac24horas@gmail.com


O dia dos namorados deve levar 66% de clientes a gastar para homenagear a pessoa amada. A pesquisa é do Instituto Fecomércio de Rio Branco. Roupas, cosméticos e flores estão entre os presentes mais procurados. Mas quem está junto há décadas, os que se comunicam apenas através do facebook, como vão comemorar essa data tão especial? E os casais do mesmo sexo, casais adolescentes, os que não têm namorados? O ac24horas foi às ruas ouvir a opinião de quem entende do assunto: os namorados.

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Namorados_500Seu Casemiro e dona Maria vivem juntos há mais de 30 anos, vão comemorar a data com um jantar especial. Ela conta que esse não é o único jeito de manter harmoniosa a relação. “Ele sempre me faz declaração de amor, dá selinho, faz o que eu quero”, declarou. Eles se conheceram coincidentemente em uma festa junina com fogueiras, no interior do Acre, em Cruzeiro do Sul. Mas afirmam que muita coisa mudou.


Para o casal Osmir Lima e Elizabeth, que completou 50 anos de casado na véspera do dia dos namorados, nada mudou, a receita é a família, “um presente de Deus para todos nós e é insubstituível na formação de uma sociedade justa e perfeita” disse Osmir. O ex-deputado federal constituinte postou em sua página do facebook a homenagem que fez para a mulher e os filhos.


Mas em comportamento humano nada é tão rígido. A época que transforma vitrines de lojas, que cria promoções em restaurantes e motéis, transformou também a sociedade.


Hoje é comum ver relacionamentos amorosos entre casais do mesmo sexo que encaram a fidelidade como um compromisso de sentimento, companheirismo e respeito. É o caso de Lucas Matheus, 21 anos. Ele afirma que seu relacionamento é igual a qualquer outro. “Tem os mesmos sentimentos, a mesma cobrança, a vontade de gostar e cuidar”, falou. Matheus enfrenta um complicador, é um daqueles que mesmo “fora do armário”, ainda não se expõe com o seu namorado que não assumiu um relacionamento gay. 


Aos 21 anos, a morena Fabricia Barros está solteira após dois anos de relacionamento conturbado. Para ela, uma relação séria – como a que levou – é complicada quando existe muita cobrança. “Eu confiava muito nele, mas o ciúme dele acabou com o sentimento”, revelou. O especialista Alexandre Cesar afirma que essa é a fase de acomodação, quando um dos dois, geralmente o homem, fica desleixado em relação ao relacionamento e à mulher. “Ele deixa de ser carinhoso, atencioso e educado”, disse Alexandre.


A receita para vencer todas essas cobranças não vem de um psicólogo, mas do casal Thiago Portela e Angelita Santos.  Namorando há três meses eles afirmam que amar é o remédio para todas as crises “é diferente da paixão, respeita os limites e ao mesmo tempo é mais forte”, conta Angelita. Um anel de compromisso exibido com orgulho pelos adolescentes fala pelo futuro dos dois. “O futuro é certo!”, disse Tiago.


Mas segundo o psicólogo Alexandre é preciso ter cuidado com o prazo de validade. Para o especialista, “o período de três anos é o suficiente para o casal se conhecer e traçar metas”, respondeu.


Isadora Abud e Leonardo escolheram outra forma de firmar compromissos, estabeleceram o prazo de cinco anos e três meses para ficarem juntos. Católica, Isadora não acredita em amor entre namorados. “O amor existe entre família: mãe e filhos, namorados trocam carícias, nada mais”, opinou.


Baladas noturnas, micaretas e bailes incentivam outro comportamento que o ac24horas encontrou na Praça ao lado do Palácio Rio Branco, no centro de Rio Branco. A adolescente Talya Sales disse que prefere uma relação que chama de afetiva sem decisão, o famoso “fica”. Quando a reportagem perguntou se esse tipo de relacionamento é apenas para contar vantagem, Talya disse que não, “é para não perder a amizade”, respondeu.


Cada um expressando o seu pensamento, nenhum dos entrevistados abriu mão de comemorar a data da forma mais picante. Seja em um jantar, no escurinho do cinema e até mesmo no motel, principalmente as mulheres querem amor.


O que nenhum entrevistado conseguiu acertar foi a data que marcou a homenagem aos namorados, tão pouco a história religiosa que existe por trás da data: a história de São Valentim.


O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Claudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.


Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor.


No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do 13 de junho, dia de Santo Antônio, considerado  santo português com tradição de casamenteiro.

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