Luciano Tavares – da redação de ac24horas
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A frente do Palácio Rio Branco virou cenário para encenação, no começo da noite desta Sexta-Feira Santa, de um dos mais importantes acontecimentos bíblicos do Novo Testamento: a crucificação e morte de Jesus Cristo.
Milhares de pessoas assistiram ao espetáculo apresentado por uma equipe de produção formada por 150 pessoas, entre 40 atores, membros da Igreja Católica no Acre.
O teatro religioso marcou o final da procissão do Cristo morto que percorreu as principais ruas e avenidas do centro de Rio Branco.
A encenação
A encenação começa com Jesus perante o governador da Judéia, Pôncio Pilatos, que tenta entrar em acordo com os líderes judeus para que Jesus fosse apenas espancado e solto. Os líderes, porém, não aceitam.
Pilatos sem força política diante da pressão do povo que pede “crucifica-o, crucifica-o” se rende. Mas antes para se livrar de sangue inocente o governador lava as mãos, e em seguida entrega Jesus aos soldados romanos.
Conduzido sob açoites pelos soldados, Jesus segue carregando a cruz pela via dolorosa, que na encenação é representada por um corredor aberto pela equipe de produção.
No caminho, a multidão grita: “crucifica-o, crucifica-o!”. Em dado momento, como narra o Evangelho de Lucas, os soldados constrangem um homem chamado Simão, natural de Cirene, a carregar a cruz de Cristo. O homem carrega e depois a devolve a Jesus.
Antes de chegar ao local da crucificação, Maria, a mãe de Jesus limpa o seu rosto ensangüentado. A mancha de sangue no tecido tem o formato do rosto de Cristo, que os católicos deram o nome de Santo Sudário.
Jesus chega ao Monte Calvário (em aramaico Gólgota), onde é crucificado ao lado de dois ladrões.
Os soldados e religiosos que passam pelo local zombam dele dizendo: “ele fez tantos milagres e não consegue salvar a si mesmo!”.
Na Cruz, Jesus diz que está com sede, e a ele servem vinagre, conforme narra o Evangelho de João. Depois Jesus decreta: “Pai em tuas Mãos entrego o meu Espírito!”. Em seguida, já morto, Jesus é tirado da cruz.
A Semana Santa segue neste sábado e domingo de Páscoa, que marca para a igreja a ressurreição e triunfo de Cristo sobre a morte.
