O projeto que o deputado Walter Prado (PDT) apresenta hoje, para que a Casa tenha sessões ordinárias de segunda à sexta-feira, em nada vai tornar o Legislativo mais ou menos produtivo. É tão somente midiático. Se com as três sessões atuais faltam oradores, quanto mais em cinco.
Ganho político
Com a sua experiência, o Walter Prado sabe que seu projeto não muda nada. Mas, politicamente, foi esperto, pois, com um tema polêmico, ocupou todos os espaços na mídia.
Disse que não disse
E ontem, o deputado Walter Prado (PDT) negou na reunião com deputados que tenha usado a palavra “malandragem”, como deu na imprensa, para se referir aos seus colegas da Aleac.
Nunca disse
“Nunca disse isso, colocaram essa palavra na minha boca”, se explicou ontem aos colegas.
Nem um milímetro
A mesa diretora da Aleac tomou uma decisão sobre a verba da mídia: não vai ceder a extorsão, ameaça, e nada será feito a não ser por um processo licitatório limpo e com respaldo jurídico.
Muito simples
Vamos situar a discussão da construção, com dinheiro público, de um “Centro Evangélico Gospel”: os evangélicos mudem a Constituição, que proíbe, ou então construam com o dízimo.
Sexo dos anjos
Fora isso é o mesmo que discutir o sexo dos anjos.
Era de brincadeira?
Quando se aprovou a proibição de suspender sessão ordinária para receber comitivas em plenário era de brincadeira? Ontem, o fato voltou ocorrer para receber alguns tecnocratas.
Qual o ganho?
Qual o ganho político, social, levar tecnocratas à Aleac para teorizar sobre ciência e tecnologia?.
Preferiu a acerola
Quem agiu certo foi o deputado Chagas Romão (PMDB) ao trocar o blá-blá-blá improdutivo por um suco de acerola com bolachinhas, servidos na copa pelo solícito garçon, o “Cacá”.
Um depoimento
O saudoso deputado Geraldo Maia foi um dos cidadãos mais honrados que conheci. E foi fundamental na vitória de Nabor Junior (MDB), o primeiro governador eleito após a ditadura.
Sepultou arena
O grupo do Geraldo Maia ajudou a sepultar a velha ARENA, representada pelo Jorge Kalume, apoiando e dando a vitória a Nabor Junior no Juruá, na disputa do governo acreano.
Se faz necessário
O comentário se faz necessário ante a menção desairosa feita esta semana à sua imagem.
Tarefa dura
A prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, vai ter a difícil missão de transferir votos para a candidata à sua sucessão, Marleuda Cavalcante (PT), que nunca se envolveu em atividades políticas.
Mais difícil
E a missão fica mais difícil por em todas as simulações feitas até aqui nas pesquisas, o candidato da oposição, vereador Everaldo (PMDB), aparece disparado na dianteira.
Questão fechada
Dirigentes do DEM-PRTB-PSC-PSDB tomaram uma posição em Tarauacá, a de não apoiarem a reeleição da prefeita Marilete Vitorino (PSD), que terá apenas o apoio do PMDB e PSD.
Muda o disco
Ao que indicou a sessão de ontem o cansado tema “Antimary” está saindo de pauta.
Não menosprezem
Não tratem com desdém a candidatura do ex-deputado federal Fernando Melo (PMDB) à PMRB, por ser um nome leve, e questão de honra do Petecão levá-lo ao segundo turno.
Wanderley Zaire
Quem esteve ontem na Aleac foi o ex-prefeito de Sena Madureira, Wanderley Zaire (PSD), que está na restrita cota dos que fazem política com seriedade.
Fora de cogitação
Para o presidente do diretório municipal do PMDB, deputado Chagas Romão, não há o que se discutir sobre eleição municipal: “está decidido que teremos um candidato próprio à PMRB”.
Está em todas
O provável candidato à PMRB pela FPA, Marcos Alexandre, virou presença constante em todos os atos do governo, na verdade, uma estratégia de marketing para massificar a sua imagem.
Banho-maria
Sua candidatura está em banho-maria até que a poeira dos inconformados baixe.
Muito cético
Estou cético quanto ao combate à compra de votos na próxima eleição municipal, pois, na eleição passada, raros dos denunciados pela prática perderam o mandato na justiça eleitoral.
Nem dúvida
Eu não tenho dúvida que o poder financeiro continuará sendo passaporte para o mandato.
Ato histórico
Uma caravana de deputados deverá ir pela estrada com o governador Tião Viana até Cruzeiro do Sul, segunda-feira, quando será anunciado que a 364 não fechará mais no inverno.
Melhor com ele
O Parlamento pode e deve ser questionado à exaustão, afinal, é bancado com recurso público, mas, não pode ser mostrado como inservível. Até porque, o Legislativo, bom ou ruim, producente ou não, é um dos pilares da democracia. Sem sua presença, vira ditadura. Tanto é que um dos primeiros atos de um ditador e fechar o Parlamento. Ruim com ele, pior sem ele.
Por Luis Carlos Moreira Jorge