Guinada popular
As primeiras ações do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), no caso da alagação em Tarauacá e agora em Brasiléia e Xapuri, de levar ações concretas como doações de alimentos ao invés de deixar os problemas restritos à tribuna do Legislativo, mostram que dará uma guinada mais popular na sua administração, saindo da mera retórica.
Não resolve
E até porque ficar sendo solidário na tribuna da Casa não vai resolver absolutamente nada.
Pergunta que cabe
O PMDB governa Brasiléia. Uma pergunta: o que os deputados Flaviano Melo (PMDB) e Jéssica Sales (PMDB) já fizeram para ajudar os desabrigados pela cheia? Ser solidário todo mundo é.
Bem mais fraca
Não existe nem como comparar, com o deputado Werles Rocha (PSDB), a oposição na Aleac era bem mais ativa. Ainda que, radical em determinados momentos, não teve um substituto.
Nada a declarar
O empresário George Pinheiro me ligou para dizer que não há nenhum descontentamento em relação ao governo, no tocante á preferência de hotéis de concorrentes. Ponto e registrado.
Bem mais grave
Amigo empresário que fez uma viagem de carro para Cruzeiro do Sul me disse ontem que, o trecho entre Sena Madureira-Manoel Urbano parece um ramal com tantos buracos na pista.
Ficará intransitável
Na sua avaliação, se algo não for feito urgente, o referido trecho logo ficará intrafegável.
Não esperem grande coisa
Os prefeitos das áreas alagadas não esperem muita ajuda federal. Na alagação passada o prefeito Marcus Alexandre gastou 6 milhões da PMRB e recebeu pouco mais de 2 milhões.
Foi o que salvou
Não fosse a ajuda em parceria do governo Tião Viana a PMRB teria quebrado financeiramente.
Não convidem
Favor não convidar os antigos aliados e hoje desafetos, o ex-prefeito de Feijó, Francimar Fernandes (PT) e a ex-vereadora Jaciara (PT) para o mesmo tacacá, o clima deles é de guerra.
Derrota atribuída
O ex-prefeito Francimar Fernandes atribui a sua derrota a deputado estadual ao fato da ex-aliada Jaciara ter também sido candidata apenas para lhe atrapalhar politicamente.
Faltaram os votos
O que na verdade faltou ao ex-prefeito Francimar Fernandes foram votos e nada mais que isso.
Idéia a ser debatida
É uma situação muito complexa, mas deve ser discutida, esta idéia de remanejar a cidade de Brasiléia para uma área não alagadiça, proposta pelo deputado Daniel Zen (PT).
Não pode perdurar
O que não pode continuar ocorrendo é todo o ano se repetir a tragédia da alagação de 90% da área urbana de Brasiléia, seus moradores perderem tudo e o governo jogar dinheiro no ralo.
Café requentado
Depois que o assunto caducou e saiu do noticiário nacional é que o deputado federal Werles Rocha (PSDB) resolve pedir explicações do Ministro da Justiça por receber advogados do lava-jato.
É outra história
Uma coisa é o deputado Werles Rocha (PSDB) ser destaque na Assembléia Legislativa do Acre e a outra é na Câmara Federal, onde não deve passar do baixo clero daquela Casa.
Apenas os vianas e a marina
Fora o Tião Viana, que foi presidente do Senado e o Jorge Viana, vice-presidente do Senado e da Marina Silva, todos os demais parlamentares federais do Acre não saíram do baixo clero.
O que se espera
Depois de um longo trâmite na justiça, o que se espera da coletiva do MP marcada para hoje, é que se diga como se dará e quando a devolução do dinheiro dos investidores do Telexfree.
Tem que divulgar
A ANP andou multando donos de Postos de Gasolina, segundo foi divulgado, por adulteração de combustível. Se verdadeiro, tem que se dar o nome do Posto onde se deu a malandragem.
Bobagem política
Uma das asneiras políticas que costumo ouvir é que tem de se procurar o “novo” na política. E falam em “jovens”. O “novo” tem que ser em idéias inovadoras e não na idade do candidato.
Vide o cenário mundial
Basta dar uma olhada para o cenário político mundial para ver que as grandes lideranças são compostas por pessoas de idade avançada, então, este conceito de “novo” é uma balela.
Denunciar por denunciar
A deputada Eliane Sinhazique (PMDB) tem tudo para no futuro ser uma líder da oposição, mas precisa corrigir um erro que já ocorria na Câmara Municipal, o de denunciar sem checar nada.
Nova pisada
Ontem, deu nova pisada na maionese. Denunciou sem checar que o governador Tião Viana tinha faltado com a palavra e não anistiado o imposto de comerciantes de Brasiléia na última cheia.
Dispensou sim
O deputado Daniel Zen (PT) a deixou sem graça: provou que houve a dispensa de imposto dos que tiveram perdas ou o comércio levados pela água de outubro de 2011 e fevereiro de 2012.
E bem mais
E o governo foi bem além, os impostos já pagos foram devolvidos em forma de crédito.
Fones de ouvidos
Colegas que cobrem a Aleac estão fazendo novo pedido ao presidente Ney Amorim (PT): disponibilizar fones de ouvido, ninguém agüenta os gritos da deputada Leila Galvão (PT).
Pode parecer, mas não é
Pode parecer que tenho algo pessoal contra a deputada Leila Galvão (PT), mas não tenho, seu discurso foi eleito por todos os jornalistas que cobrem a Aleac como o mais chato e cansativo.
Penalty sem goleiro
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) denunciou ontem que o Raio-X do Hospital de Mâncio Lima não funciona por o gerador estar há 2 anos numa oficina. Isso é incúria secretário Armando Melo!.
Me responda, secretário!
Há uma justificativa plausível para isso? Não ter Raio-X por falta do conserto de um simples gerador? Depois vocês não querem que a oposição critique?. Como, se dão todo motivo?. Meu caro secretário Armando Melo, você foi para o cargo com fama de bom gestor e parece que houve a troca de seis por meia dúzia.
Tem que ir para cima
A Assembléia Legislativa tem que abrir sim o debate proposto ontem pelo deputado Daniel Zen (PT) para apurar o valor das taxas e emolumentos cobrados pelos cartórios, que embora privados são uma concessão pública. Não pode é uma taxa em Rio Branco ser 800% mais cara do que em São Paulo, que tem o metro quadrado mais valorizado do Brasil. Se for da competência da Aleac, que se faça uma lei e se baixe e normatize estas taxas. Não pode é um pequeno grupo cartorial ficar parando o Acre. Que se convoque na Aleac o TJ para este debate, a classe política tem de agir, não pode esta situação ficar só na denúncia. Os deputados têm de ir para cima.
Não há mais o que fazer
O governo tem de ir buscando alternativa para a questão dos pouco mais de 3 mil servidores irregulares, porque não vai ter como segurar a ilegalidade. Terão de ser demitidos. Este novo recurso só busca ganhar tempo. Todos sabiam que um dia a bomba iria explodir, porque a Lei da então deputada Naluh Gouveia era um tremendo blefe, era inconstitucional até a medula óssea.
Não fazem mais do que a obrigação
O trabalho dos profissionais do programa Saúde Itinerante do governo é meritório e importante. Mas nada que mereça na Aleac uma “Moção de Aplausos”, como a proposta pelo deputado Jenilson Leite (PCdoB), porque não fazem mais que a obrigação e são pagos para isso, não prestam nenhum favor à comunidade.
Necessitas caret leges
Se sustentando na expressão latina acima, que quer dizer: a necessidade não tem lei, a professora Luíza Galvão fez uma defesa passional em artigo na GAZETA de abrir as porteiras para médicos formados na Bolívia, sem qualquer controle. Critica também a dureza da prova de revalidação de diplomas. Discordo de tudo que disse. Não se pode criar liberalidade com a Saúde, são vidas que estarão em risco. Defende que às provas do “revalida” não devem ser duras. Devem ser duríssimas!. Não se sabe como se dá a formação na Bolívia. Por isso tem que se testar o conhecimento dos formados no País, não se pode tratá-los como coitadinhos enjeitados. Quem tiver competência que passe e ganhe o CRM. Um País sem lei, vira esbórnia.
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