Ray Melo,
da redação de ac24horas
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Acusado por populares de se negar a prestar atendimento a um paciente na Unidade Mista de Saúde, da cidade de Acrelândia, o médico Samuel Pascoal se pronunciou afirmando que a ocorrência foi invertida pelos órgãos de comunicação e redes sociais.
De acordo com Pascoal, foi ele quem registrou a ocorrência contra o paciente, por desacato a funcionário público no exercício da função. O médico negou ainda, que tenha sido detido na delegacia do município ou tenha sido demitido, após o ocorrido.
Samuel Pascoal esclareceu que um paciente estava querendo ser atendido na emergência, como se fosse um ambulatório. “Não me neguei a atender. Simplesmente informei ao paciente que aquele local seria para atendimento de urgência e emergência”, diz Pascoal.
Sobre a informação de uma suposta demissão, o médico disse que foi apenas transferido. “Fui transferido do hospital, para o plantão da unidade de família. Não fui demitido, até porque a vítima desta história fui eu. Procurei meus direitos na delegacia”, destaca.
O médico disse que o delegado de Acrelândia instaurou um processo que vai ser investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE). Pascoal disse ainda que entrará com processo de calunia e difamação contra os órgãos de comunicação que deram a informação equivocada.
Para Samuel Pascoal, ele estaria sendo vítima de perseguição política. “Tive que procurar meus direitos. A direção do hospital não prestou qualquer apoio. Acredito que tudo isso é uma perseguição política. Estão querendo me derrubar”, enfatiza.
MOTIVAÇÃO – O suplente de deputado diz que passou a ser perseguido em Acrelândia, depois que teria feito críticas e ameaçado denunciar a situação da saúde pública no município. Pascoal diz que o hospital estaria sucateado, com falta de remédios, médicos e não oferece condições de atendimento ao público.