Um homem acusado de atuar como falso cirurgião plástico numa clínica na Zona Norte de Macapá durante seis meses foi indiciado pela Polícia Civil do Amapá. O falso médico faturou durante este período cerca de R$ 250 mil em procedimentos estéticos.
Segundo o jornalista, Paulo Silva o indivíduo é Raylan Vales Cruz que usava apostilas para aprender como realizar as cirurgias, que, em alguns casos, eram feitas com a utilização de material cortante.
A delegada Janeci Monteiro, responsável pelo caso, informou que a polícia passou a investigar o acusado após uma denúncia. A delegada informou que a denunciante teria passado por um procedimento no rosto com o falso profissional, e que após o serviço teve que realizar outra cirurgia, desta vez com um médico licenciado, para corrigir problemas na cirurgia anterior.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na clínica, os agentes da Polícia Civil encontram materiais que caracterizavam a ilegalidade do exercício da profissão.
Entre os serviços oferecidos estavam rinoplastia e otoplastia, realizados para correção do nariz e ouvido.
Ainda segundo a delegada, o falso médico usava as redes sociais para divulgar seus trabalhos. Em uma de suas redes, ele contava com cerca de 13 mil seguidores.
A Polícia Civil, por meio de um mandado judicial, excluiu a conta do acusado.
Raylan foi indiciado pelos crimes de induzir o consumidor a erro por meio publicitário, falsidade documental, falsa identidade e exercício ilegal da medicina.