As articulações para a disputa da prefeitura de Rio Branco andam fervendo nos bastidores. Em uma reunião acontecida ontem, o prefeito Tião Bocalom convidou o médico e deputado federal, Eduardo Veloso (UB), foto, para ser o secretário de Saúde, na vaga da atual secretária Sheila Andrade. O convite foi uma sugestão do senador Márcio Bittar (UB), como forma de atrair o União Brasil para uma aliança e apoiar a reeleição do prefeito Bocalom. Ontem, ao checar a informação, o Veloso confirmou ao BLOG que de fato recebeu o convite para ser secretário municipal de Saúde, mas que não vai aceitar, embora se sinta lisonjeado pela lembrança. Um dos nomes alternativos ventilados na conversa com o prefeito Bocalom foi o do militante político Folhinha, que integra a equipe de Eduardo Veloso. Mas tudo ainda está numa fase de sondagens. “Eu não sou do diretório municipal, tenho que esperar a chegada do presidente do diretório municipal, Fábio Rueda; e do presidente do partido, senador Alan Rick (UB), para uma conversa sobre o assunto”, disse o deputado Veloso ao BLOG. Mas deixou um ponto claro: recusou o convite do prefeito Tião Bocalom para ser secretário municipal de Saúde.”Mas na frente é que vou decidir a minha posição quem vou apoiar”, afirmou o parlamentar.
APRENDEU CEDO
Parece que o deputado federal Eduardo Veloso (UB) aprendeu cedo que, na política não se deve tomar uma decisão antes de amadurecer e analisar os prós e os contra.
PRECISA DE ALIADOS
Como é que ficará o senador Alan Rick (UB), nessa história? Uma aliança com o União Brasil vai passar pela sua anuência, que se for dada, vai querer ter um espaço generoso no primeiro escalão da PMRB. O Alan não viria só pelos olhos verdes, que o Bocalom não os têm. Vai dar novela.
O BURACO É MAIS EMBAIXO
Numa rara entrevista, o chefe da casa civil, Jonathan Donadoni, disse num site que o governo está unido em torno da candidatura de Alysson Bestene para prefeito. A equação não é tão simples. O Alan Rick (UB) é candidato ao governo. Como é que vai apoiar Alysson, que é do PP; partido que tem a vice-governadora Mailza Assis (PP), como sua adversária em 2026? O Alysson ganhando vai apoiar a Mailza, do seu partido, ou o Alan, de outro partido, para o governo em 2026? O Alan fechando com o Bocalom, os seus indicados no governo vão lhe acompanhar, é claro. O céu não está azul como pintou o Donadoni. Mas sujeito a chuvas e trovoadas até a composição final das alianças partidárias.
POSSO ESTAR ERRADO
Não foi uma boa estratégia do governador Gladson conseguir no STF derrubar a proibição da ministra Nancy, do STJ, de viajar para a China. Posso estar errado, mas foi uma trombada desnecessária. O voto da ministra como relatora, na reunião do STJ do dia 22 de fevereiro, que vai apreciar o pedido de afastamento de Gladson, pode ser decisivo.
MARCAR POSIÇÃO
A candidatura do deputado Emerson Jarude (NOVO), é boa porque qualifica o debate na eleição de prefeito. Mas lhe falta o principal: o NOVO ser um partido com estrutura. Algo que não tem.
CANDIDATURA CONFIRMADA
Jorge Viana (PT) vai disputar a eleição para o Senado em 2026, ouvi a declaração do próprio. Justifica dizendo que atende a um pedido do Lula. Foi o mais votado da oposição na última disputa do governo.
APRESSADO COME CRÚ
O senador Sérgio Petecão (PSD) deve empurrar a sua decisão sobre quem vai apoiar para prefeito, para o final de fevereiro, quando já terá passado o carnaval. Na política, o apressado come crú.
FAZ PARTE DO JOGO
O prefeito Tião Bocalom não está errado ao abrir a sua gestão para alianças partidárias, mesmo que tenha que ceder espaço no secretariado. As pesquisas estão mostrando que precisa de aliados para tentar a reeleição. Eleição majoritária não se ganha de forma solitária. É preciso compor.
PONTO POSITIVO
Um ponto positivo na gestão da prefeita Rosana Gomes, em Senador Guiomard, é ter tirado a prefeitura das páginas policiais e dos escândalos.
TODOS CONTRA O CAMILO
O prefeito de Plácido de Castro, professor Camilo (PP), tem conseguido a proeza negativa de unir toda a oposição contra a sua reeleição. Não disseram ao Camilo que ninguém é dono dos votos.
PASSOU A ARTICULADOR
O namorado da vice-governadora Mailza Assis, Madson Cameli, acumula função fora do amor, sendo o seu articulador político. É quem anda levando prefeitos do interior para audiências com secretários, como mostram as postagens no DERACRE.
NEM PIA
O deputado Nicolau Júnior (PP) não fala nada sobre a eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Quer esperar as pesquisas depois do lançamento da candidatura de Jéssica Sales (MDB), para se pronunciar. Seguro morreu de velho.
O FOCO É OUTRO
A meta do deputado Pedro Longo (PDT) não é ser secretário da SEGOV, mas continuar o seu trabalho para sedimentar sua candidatura a deputado federal em 2026.
DE UM CABEÇA BRANCA
“Se a deputada Michelle Melo (PDT) não tivesse a amarra partidária do seu partido ser aliado do governo, seria um nome excelente para vice do Marcus Alexandre”. Ouvi isso ontem de um cabeça branca do MDB.
SEMPRE EM PAUTA
Quem também fica sempre em pauta no MDB quando se fala em um nome para vice do Marcus Alexandre, é o da médica Rejane Veloso; mas dependeria do aval do marido e deputado federal Eduardo Veloso (UB). A não ser que ela conseguisse o aval do marido e se filiasse a um outro partido, já que o União Brasil ensaia marchar com o Bocalom.
DEVEM NORTEAR
As pesquisas de março, abril e maio já devem dar um norte mais visível sobre a disputa da prefeitura de Rio Branco, porque o debate estará mais avançado. E as alianças já foram formadas.
PEGOU VENTO
Pelas informações que recebo de Tarauacá, a candidatura do Rodrigo Damasceno (PP) para prefeito, pegou vento. E quando pega vento……
FORA DO JOGO
Não se vê nenhum movimento do PSB, por isso tudo leva a crer que o ex-deputado Jenilson Leite (PSB), não será candidato a prefeito de Rio Branco. E nem se sabe quem apoiará.
FICO POR AQUI
Enquanto seu lobo não vem, vou ficando por aqui, certo que haverá muitas mudanças ainda no cenário para a prefeitura de Rio Branco.
FRASE MARCANTE
“Fique calado, ou diga algo que valha mais que o silêncio”. Ditado árabe.