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O último dos moicanos da esquerda acreana

Imagem: REUTERS/Thomas Peter

O ex-poderoso PT conseguiu apenas na última eleição municipal eleger um vereador na capital, com uma baixa votação, na chamada bacia das almas. O partido não tem deputado estadual e nem deputado federal ou senador, num estado que teve o domínio político por vinte anos, com fortes bancadas nos parlamentos. Em 2026 vai tentar a sua grande cartada para um recomeço da sigla no poder, com o único nome de peso que lhe resta; o ex-governador Jorge Viana (PT), foto, disputando uma das duas vagas para o Senado. JV é uma versão política regional do último dos moicanos – um povo indígena americano que sumiu do mapa. Caso se eleja senador, Jorge Viana vai dar um grande passe para trazer o PT de novo para a ribalta política. Se perder, se afundará com o que restou do PT. A sorte está lançada.


LINGUAJAR DE BOTECO


“Fuck you, Elon Musk!”. Tradução: “Foda-se, Elon Musk”. O linguajar de boteco foi usado pela primeira dama Janja da Silva. A fala desbocada não cabe para a mulher de um presidente.


ÓCIO REMUNERADO


É cômodo parlamentares federais do Acre aderirem à mudança do regime de trabalho de 6×1 para 4×3. Quatro dias de trabalho e três de folga. Não sabem o que é bancar uma folha de pagamento com impostos altos, porque no final do mês os gordos salários, verbas para diárias, passagens e emendas parlamentares milionárias caem nas suas contas, sem custos. Acenar com chapéu alheio para bancar ócio remunerado, é cômodo e populista.


JUSTIFICATIVA TOSCA


A justificativa mais tosca foi dada pelo deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS), que defende a mudança após o resultado de uma enquete. Ou seja: o empresariado é que se lasque e ponto final para ele.


ACHAR GRAÇA


É para achar graça quando os deputados argumentam que vão submeter o orçamento estadual a debates. É me engana que eu gosto. Será aprovado como vier do Palácio Rio Branco, com todas as rubricas.


CONTINUA ARTICULANDO


Quem faz a articulação política da vice-governadora Mailza Assis para a disputa do governo em busca de aliados, é seu companheiro Madson Cameli. Só que não se conhece uma aliança de peso costurada pelo rapaz.


OLHO NA ALEAC


Quem se arvora para sair candidato a deputado estadual na eleição de 2026, é o assessor do prefeito Tião Bocalom, Renan Biths – que coordenou a sua campanha.


SEM NOME


O PT deve focar o seu papel em 2026 de montar chapas para conseguir eleger deputado estadual e deputado federal. E, prioritariamente, Jorge Viana para o Senado. Não deve ter candidato ao governo por falta de um bom nome com densidade eleitoral.


NOME NO GLORIOSO


Quando for aberta a escolha do próximo presidente regional do MDB, o deputado Tanízio de Sá (MDB) colocará o seu nome na disputa. Tem como meta aproximar o partido do governador Gladson Cameli.


SEM DIFICULDADE


O prefeito Tião Bocalom não terá dificuldade de montar uma base majoritária de apoio, na nova composição da Câmara Municipal de Rio Branco. André Kamai (PT), Fábio Araújo (MDB), Elzinha Mendonça(PP) e um ou outro nome, devem compor o campo de oposição à gestão do Bocalom. Poucos resistem ao aroma do poder e cargos para os afilhados.


CHECAR NA PRÁTICA


O BLOG tem informação de que o vereador eleito Zé Lopes (REPUBLICANOS) pretende disputar um mandato de deputado estadual por outro partido. Ou por um partido ou por outro, ele tem de cumprir um mandato independente e com boa projeção na mídia. Ou o que falar na Câmara não irá repercutir.


TAREFA COMPLICADA


O presidente do REPUBLICANOS, deputado federal Roberto Duarte, não terá facilidade para montar uma chapa completa e uniforme para deputado estadual. Quem vai querer entrar numa chapa, com os deputados Gene Diniz, Clodoaldo Rodrigues e Tadeu Hassem, cada um com uma prefeitura para alavancar as suas reeleições? Só quem tem predisposição de ser bucha de canhão entra num jogo desse.


QUE É ISSO, PEDRO?


O deputado Afonso Fernandes (SOLIDARIEDADE) é um dos parlamentares mais fiéis da base do Gladson; mas, segundo informação, por birra com o parlamentar, o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, estaria propenso a cortar o contrato da empresa do Afonso com a pasta, para dar a um outro deputado. Que é isso, Pedro? Seria uma punição a quem é leal com o governo Gladson Cameli.


ERRO DE AVALIAÇÃO


Não é só a oposição que torce para o governador Gladson se tornar inelegível pelo STJ, o que facilitaria mais a disputa de duas vagas para o Senado. É um erro de avaliação. A torcida vem também de aliados de olho em 2026. Às vezes dorme-se com o inimigo sem saber.


NOME PARA VICE


Quando o MDB sentar com os candidatos ao governo em 2026, vai com um nome de peso na mesa para ser a vice: Jéssica Sales (MDB).


RECONHECENDO O ERRO


O futuro presidente nacional do PT, Edinho Silva, diferente de setores do seu partido que se acham acima do mundo, não esconde a atual realidade da sigla ter saído mal nas últimas eleições: “O discurso antissistema, predominante na direita, chegou às camadas mais populares porque o poder de compra de seus integrantes vem sendo corroído. As pessoas vão ao supermercado e não conseguem mais encher o carrinho”.


ESCADA DO MAGALHÃES


Caso o PT não consiga focar num bom nome para deputado estadual e priorizar o que restou da sua força política, a Federação PT-PV-PCdoB, vai servir apenas para reeleger o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB). Há muito o PT vem servindo de suporte para dar mandatos ao Magalhães.


ZERO DE RETORNO


A vice-governadora Mailza Assis foi quem chefiou a delegação do Acre na COP 29, no Azerbaijão, para discutir as mudanças climáticas. Sabe qual será a aplicabilidade no Acre, do que foi discutido no evento? Zero!


DISCUSSÃO INTERNA


Há uma discussão interna no MDB entre os que querem o Marcus Alexandre para deputado estadual e os que defendem que saia para deputado federal. Os aloprados querem ele como boi de piranha, disputando o governo em 2026.


EM RECUPERAÇÃO


Ainda internado, o ex-deputado federal Flaviano Melo, apresentou melhoras em seu quadro, que nos primeiros momentos chegou a ser considerado como grave.


PDT VAZIO


Os deputados Pedro Longo e Michelle Melo não devem continuar no PDT. O partido vive um de seus piores momentos no estado, não formando chapa nem para a última disputa para a Câmara Municipal de Rio Branco. O PDT virou um partido nanico. O presidente Luiz Tchê (PDT), parece que se desencantou com a política.


NOMES QUE ASSUSTAM


O PP quer montar uma chapa para eleger no mínimo quatro deputados estaduais. Nomes de peso como os deputados Nicolau Júnior, Maria Antônia e Manoel Moraes, de cara assustam quem pretende buscar uma vaga na ALEAC em 2026 pela sigla.


SONHO DO ALYSSON


Não existe ninguém mais interessado do que o vice-prefeito Alysson Bestene em que o prefeito Tião Bocalom se afaste em 2026, seja para disputar o governo ou um mandato de deputado federal. Isso acontecendo, Alysson vira prefeito por dois anos e poderá disputar a reeleição no cargo.


NÃO ACHO IMPOSSÍVEL


E não acho impossível o prefeito Bocalom disputar algum cargo eletivo em 2026; caso não o faça, somente poderá ser candidato em 2030, com quase 80 anos. É a realidade.


BOM DOMINGO


Um bom domingo, com a graça de Deus.


FRASE MARCANTE


“Um pai, ainda que o mais pobre, tem sempre uma riqueza para deixar ao filho: o exemplo.” Coelho Neto.


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