O ano de 2024 começou com tudo. Na primeira semana já temos muito com que nos preocuparmos, ou, nos entretermos, dependendo da disposição de cada um. No âmbito internacional, saiu a esperada lista aqui do processo de Epstein, famoso milionário americano que costumava receber pedófilos em sua ilha particular e foi encontrado suicidado em sua cela na prisão. Um monte de astros de Hollywood, celebridades e ícones da esquerda americana, e até da realeza britânica, faziam parte do seleto grupo. Especula-se que entre os nomes ainda não revelados estejam Obama e Bill Gates. A lista é estarrecedora.
Outra noticia digna de nota é que a jovem juíza Ludmila Grilo, aposentada compulsoriamente, pediu asilo político nos EUA e de lá pretende denunciar aos organismos internacionais a atuação em seu dizer, ditatorial, das cortes brasileiras. A talentosa e laboriosa juíza se diz vítima de perseguição política por reagir frontalmente ao ativismo judicial das cortes superiores e até do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ. No excelente vídeo aqui ela explica tudinho.
Nesta quinta-feira, 04/01, a velha mídia saiu uníssona repercutindo as declarações do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, nas quais acusa a existência em janeiro de 2023 de vários planos golpistas, entre eles um que visava enforcá-lo em praça pública. Quem? Não se sabe. Como? Também não foi dito. Precisamos então acreditar que em dois meses pós-eleição, um grupo desconhecido conseguiu se reunir, arquitetar e pôr em curso um plano refinado de tomada do poder, cujo gran finale, executado por trocentas idosos, mulheres e doentes de Bíblia na mão, sem armas, sem bombas, sem líderes, sem dinheiro, sem partidos, sem nada, seria uma forca na esplanada, sendo que naquela data a “vítima” estava em Paris (aqui). Se não for provada, a declaração arrisca ir pro anedotário brasileiro como o enforcamento de Taubaté no golpe de Nárnia. Quando li, pensei na revolução francesa, depois, achei parecido com um fumacê oportuno e obvio.
O escândalo mesmo, real, verdadeiro porque acompanhado de provas, é o que traga a maior agencia de publicidade digital do Brasil, a MYND8, de propriedade de Fatima Pissarra e Preta Gil, cujo alcance declarado chega a 150 milhões de seguidores, tem média de 1 bilhão de visualizações por semana e faturou no último ano cerca de 550 milhões de reais. Me dispenso de fazer um detalhamento do esquema porque de modo excepcional já foi feito por Daniel Penin (aqui), mas, em suma, pode-se dizer que foi criado um sistema piramidal de controle do conteúdo da internet direcionado aos jovens, com base em sites de fofoca, de modo que a controladora MYND8, poderia PROMOVER e CANCELAR quem quisesse, bem como os temas que julgasse convenientes. Declaradamente, a agencia promove os temas de esquerda e ojeriza os temas conservadores. Por mera vontade dos seus donos, dezenas de milhões de pessoas recebiam, através de dezenas de sites de fofoca, esta ou aquela mensagem que tanto podia catapultar uma carreira ou a visibilidade de uma pessoa quanto destruí-la. Foi por destruir a reputação de uma jovem de 22 anos, Jéssica Canedo, levada ao suicídio, que o escândalo tomou proporções gigantescas.
Tudo poderia se encerrar em um incitamento ao suicídio, se a tal MYND8 com seus 150 milhões de seguidores em sites de fofoca não fosse umbilicalmente ligada ao PT/Lula/Janja (sua CEO, Fátima Pissarra, participou da transição, esteve na posse e se reuniram depois), e se não tivesse atuado com força no período eleitoral. Vale dizer, a mesma força e intensidade com que a banca digital, assumidamente de esquerda e promotora das pautas alinhadas com o lulopetismo, alcança seu público de 150 milhões de seguidores (muitos são repetidos) com uma fofoca sobre Luisa Sonza, por exemplo, pode ter sido utilizada (tudo indica que sim), para PROMOVER Lula da Silva e CANCELAR Bolsonaro em período eleitoral, o que é VEDADO. Está aí revelado o verdadeiro gabinete do ódio, que pertence à esquerda.
Além da promoção do candidato e de suas pautas, a MYND8 teria sido contratada pelo próprio TSE para a campanha de estímulo ao voto dos jovens. É claro que o leitor não viu isso na Globo (cliente da MYND8), nem em nenhuma empresa do consórcio que desinforma a população diariamente. O esquema é grandioso e a MYND8 tem como clientes os maiores players da economia nacional, de Bancos a Indústrias e Cadeias de Lojas, o que lhe confere um poder fabuloso, porém perigoso, pois se seus clientes começarem a abandoná-la o esquema desmorona como um castelo de cartas. Aliás, vários dos sites de fofoca da banca digital e a própria MYND8 fecharam ou suspenderam suas contas na internet. Sabe-se lá o que tinham para esconder. (A MYND8 voltou na tarde desta quinta-feira com uma notinha fajuta).
Como se vê, o Brasil não dá trégua. Se, na virada do ano, o governo Lula espezinhou o parlamento com vetos parciais a projetos votados, tascou aumentos de impostos e apresentou um déficit extraordinário, já em janeiro terá que dar voltas e se desgastar para evitar ou, como na CPMI de 8 de janeiro, controlar uma CPI que está sendo proposta na Câmara dos Deputados para apurar o escândalo da MYND8. Os lacaios governistas em todos os setores terão que se esforçar muito no sentido de calar a oposição e, como é de suma importância para seu projeto totalitário, estabelecer a CENSURA através do PL 2630.
Diga-se, para finalizar, que é graças e, somente graças à liberdade vigente na internet, que podemos escarafunchar e informar as pessoas sobre escândalos como os de Epstein e da MYND8. A regulação prometida pelo governo PT-STF visa exatamente nos prender ao cabresto do consórcio da velha imprensa e evitar que canalhices como esta, que segundo a Janja foi fundamental para a vitória do Lula, sejam conhecidas e apuradas.