Dia 22 de fevereiro do próximo ano, quando serão julgadas as acusações que responde na Operação Ptolomeu, pode ser a data que marcará para o governador Gladson Cameli, deixar o campo político livre para governar com paz ou fazer da sua vida um caminho de espinhos, com sérios prejuízos políticos, se vier ser afastado do cargo. Conversei com vários advogados, desembargadores, e nenhum joga com a hipótese de ver o governador fora do cargo, pela ausência de fato novo. Quem dá como certo o afastamento é apenas a oposição, o que é natural. O que é consenso jurídico é que a Denúncia da PGR deverá ser aceita para lhe transformar em Réu, no que abriria as portas para fazer sua defesa. Até lá continua só como investigado. Nada, além disso. Esse é o quadro da Operação Ptolomeu, que mexeu com estrutura administrativa e política do estado. E mexerá até 22 de fevereiro.
NINGUÉM FUROU A BOLHA
Nesta estreia na Câmara Federal, nenhum dos deputados federais do Acre conseguiu furar a bolha do baixo clero e se projetar na mídia nacional. Ficaram no rame-rame trivial de distribuir emendas parlamentares destinadas pelo governo federal.
NÃO CONSIGO VER
Não consigo ver nenhum deputado federal tendo praticado atos legislativos, que possam ser qualificados como extraordinários, para serem considerados destaque neste ano que se encerra.
PODE SER O VICE
Não é nada improvável que em 2024 apareça na disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul, uma chapa formada por Jéssica Sales (MDB) para prefeita e o advogado João Tota de vice.
GENOCÍDIO EM GAZA
Em torno de 8 mil crianças e mulheres inocentes, que não tinham nada com o grupo terrorista Hamas, morreram sob as bombas de Israel. E ainda tem político que acha normal e bate palmas para o genocídio judeu.
FOI O QUE SALVOU
O que salvou o ano do marasmo dos debates na ALEAC, foram as ações na tribuna dos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Michelle Melo (PDT) e Emerson Jarude (NOVO). Sem eles, seria um rosário de elogios ao governo. Parlamento é debate.
TERRENO NA LUA
O governador Gladson Cameli conseguiu formar uma base de apoio parlamentar tão ampla e submissa, que se mandar um projeto pedindo autorização para vender terreno na lua, a matéria será aprovada.
BELA FESTA
Quem fez uma bela festa de congregação natalina com a população, foi a prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes,
ÚNICO QUE LEMBRO
Que me lembre, apenas o deputado federal Márcio Bittar (UB) conseguiu chegar ao alto clero do parlamento, ocupando o segundo cargo em importância na Câmara Federal, a primeira-secretaria. Ganhado fartos espaços na imprensa nacional.
SEM PROCURAÇÃO
O senador Sérgio Petecão (PSD) disse ontem ao BLOG que, ninguém do PSD está autorizado a fazer tratativas sobre alianças para 2024.
CADA UM NO SEU CANTO
Sobre se juntar ao grupo do governador Gladson para uma aliança visando a PMRB, Petecão disse que não foi procurado por ele, não vai lhe procurar, e nem está desesperado por esta aliança. E que só trata do assunto em 2024, sem muita pressa.
SITUAÇÃO CÔMODA
Nesta historieta o senador Sérgio Petecão (PSD) está numa situação cômoda, não é candidato a nada em 2024, então, não tem de se apressar.
SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA
Quem fechará o ano numa situação constrangedora, é a vice-governadora Mailza Gomes, fiadora da aliança, que deu um tiro com bala de festim. Prometeu o que não tinha.
NÃO É IGUAL PARA TODOS
Um magistrado tem sim que ser bem remunerado. E é. Mas não justifica que o contribuinte tenha que bancar o valor da creche, do pré-escolar para eles, extensivo aos servidores, porque isso cria uma casta privilegiada. Os servidores do Legislativo e do Executivo não gozam do benefício. Nesse caso específico, a lei não é igual para todos. Ao aprovar a lei, os deputados quiseram ser agradáveis.
SENADO É A META
Ser candidato a senador em 2024, é a meta a longo prazo do prefeito Tião Bocalom. Principalmente, se ele for reeleito para mais um mandato.
FOCO FIXO
Quem trabalha com foco fixo para ser candidato a governador em 2026, é o senador Alan Rick (UB). Consegue transformar as suas atividades do mandato em pautas políticas.
NOVAS LIDERANÇAS
O PT tem que aproveitar as campanhas para as prefeituras e Câmaras Municipais para forjar novas lideranças políticas. As suas principais lideranças envelheceram e caíram no desgaste.
NEM OUVIR FALAR
A cúpula do PT não quer nem ouvir falar no nome do ex-deputado Jenilson Leite (PSDB). É considerado no partido como “traidor.” O Jenilson tinha tudo pra estar como protagonista no debate sucessório do próximo ano, mas jogou errado e hoje pagou o preço da solidão política na esquerda.
O MÁXIMO
O máximo que Jenilson Leite (PSB) vai conseguir na eleição do próximo ano, é ser vice de uma das chapas que disputará a PMRB.
FORA DA MÍDIA
Assim que o Jenilson Leite (PSB) deixou o mandato, comentei que o seu maior desafio seria se manter na mídia fora do parlamento, e dito e feito. Não conseguiu criar fatos novos e deixou de ser protagonista nas notícias políticas.
FRASES MARCANTES
“A boca é um órgão que será tanto mais de confiança quanto mais silencioso se mantiver”. José Saramago.