Foto: SÉRGIO VALE/ac24horas
O secretário de Segurança Pública do Acre, Coronel José Américo Gaia, disse nesta quarta-feira (19) em reunião das Comissões de Cultura e Desporto e de Segurança da Assembleia Legislativa que o perfil do autor de ameaças a equipamentos coletivos mudou nos últimos anos. Aos deputados, Gaia disse que tem adotado diferentes providências, inclusive cartilhas educativas, para conter as tentativas de violência contra escolas no Acre.
“Uma das principais ações é intensificar o videomonitoramento na parte externa das escolas”, anunciou Gaia. Além disso, o projeto de policiamento escolar está sendo alinhado com o do governo federal. “Temos 270 policiais voltados ao policiamento escolar em Rio Branco e no interior”, completou o gestor.
Ele confirmou que mais de 20 perfis já foram derrubados nas redes sociais e o pedido de não compartilhamento e não curtir segue mantido contra as mensagens de ódio e violência. Representantes dos estudantes dizem que a aproximação da polícia com a escola é muito importante.
O secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho, disse que a escola realmente não pode virar um presídio e destacou a arquitetura das escolas e relatou sobre questões relacionadas à segurança. “O caminho é darmos segurança e poder de resposta”, disse Carvalho, afirmando que as famílias devem participar mais da vida escolar: “30% acompanham e 70% vão na matrícula e no fim do ano. Temos de ter a instituição família com sua função”.
Além de investimentos diretos, realizar campanhas, passeatas pela paz e outras ações, como a suspensão das atividades festivas nas escolas, estão na pauta do enfrentamento aos ataques.