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Dinheiro do Fundo Eleitoral aquece economia em Cruzeiro do Sul

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Os milhões de reais do Fundo Eleitoral da campanha política em 2022 circulam em Cruzeiro do Sul. É grande a presença de cabos eleitorais nas ruas e bairros do município, gente que recebe diárias para pedir votos para candidatos e o dinheiro da política aquece vários setores da economia local.


As gráficas, malharias, papelarias e postos de combustível são alguns dos setores mais procurados pelos candidatos majoritários e proporcionais neste período. Segundo o presidente da Associação Comercial do Alto Juruá, todos lucram com a circulação do dinheiro.


“A campanha movimenta alguns setores do comércio como de gráfica, de combustíveis, papelarias, mas todos ganham com o dinheiro que circula”, diz o presidente.

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As gráficas estão operando a todo vapor, com horário ampliado e contratando pessoal para produzir adesivos para carros e para uso pessoal, santinhos, bandeiras e outros adereços.


O empresário Vani Rodrigues, que tem 8 funcionários, contratou mais 4 para atender a demanda da gráfica que tem há 20 anos. A Indústria dele faz adesivos, bandeiras, santinhos e colas para o dia da eleição.



“O campeão de vendas é o santinho. Um único candidato encomendou 50 milhões de unidades”, comemora ele.


Já José Roberto Fonseca diz que teve que ampliar o horário de trabalho para atender aos pedidos.


“A gente já vinha de um movimento grande da Expoacre e entrou na campanha. Estamos trabalhando até de noite, e os adesivos de peito são os mais procurados”, conta.


A representante da Federação das Indústrias – Fieac – de Cruzeiro do Sul, Janaina Terças, diz que os recursos dos fundos de campanha são bem-vindos para a economia regional.


“Tem muita gente na rua e a indústria e o comércio são impactados de forma positiva pela movimentação política sim”, pontua Terças.


O empresário Ercinho Cameli, do ramo de supermercados, diz, no entanto, que o setor ainda espera sentir esse aquecimento. Ele diz que nem fogos pode vender mais.


“Por aqui ainda nada e eu só vi mercado lotado em Rio Branco. Nem pode mais vender fogos e o Procon já veio recolher tudo”, conta ele.


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