“Foi um crime escabroso. Um ato de extrema violência. Eles usaram uma faca cega para que a vítima sofresse ainda mais enquanto sua cabeça era separada do corpo”.
A declaração foi feita pelo delegado Railson Ferreira, titular da Delegacia Geral de Polícia de Feijó, quando falava a respeito da prisão da faccionada Simara Menezes, envolvida na execução da dona de casa Leidiane Barroso, ocorrida em março desse ano.
A mulher foi retirada à força de dentro de casa e teve a cabeça separada do corpo com uma faca. Outros dois homens envolvidos no crime já estão presos.
De acordo com os autos do inquérito policial instaurado pelo próprio delegado Railson Ferreira, no início do mês de março último, três pessoas armadas e com os rostos encobertos invadiram uma residência na periferia de Feijó, município localizado a 350 quilômetros da capital, e retiraram à força a dona de casa Leidiane Barroso.
A mulher gritava desesperadamente pedindo ajuda à mãe e ao filho de quatro anos que assistiam toda a cena. Na manhã seguinte, para o desespero de todos, Lidiane foi encontrada morta numa área de mata na zona rural do município, próximo à cidade. Ele apresentava marcas de torturas pelo corpo e tinha sido decapitada.
Durante as investigações policiais da Delegacia Geral de Polícia de Feijó, os acusados não confessaram o crime, mas disseram que apenas tinham ajudado a amarrar Leidiane, que ainda estava viva quando foi degolada.
Com a prisão de Simara Menezes, ela confessou que usou uma faca cega, para que a mulher sofresse ainda mais durante o degolamento. A assassina já foi encaminhada ao presídio Moacir Prado, em Tarauacá, onde aguardará o julgamento.