Ao que tudo indica o anúncio oficial da chapa da esquerda no Acre deve demorar ainda mais ou nem mesmo se concretizar. Esperado para ocorrer nesta semana, a federação entre PT e PSB, como ocorre no cenário nacional com Lula e Geraldo Alckmin, dá sinais que não deve sair do papel.
Dirigentes do PT defendem que o partido, que governou o Acre por duas décadas, lance chapa própria para as eleições 2022, principalmente após as declarações do ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, externou essa semana que não seria prioridade da sigla para a disputa de uma cadeira a Assembleia Legislativa.
Petistas consultados pelo ac24horas defendem que Marcus só se tornaria de fato prioridade caso disputasse o governo e essa possibilidade ganhou força nos últimos dias, o que levou o partido a postergar apoio ao deputado Jenilson Leite, pré-candidato ao governo pelo PSB.
Caso a articulação com PSB não se concretize na chapa majoritária, existe duas situações postas até o momento: Marcus sairia para o governo e Jorge para o Senado, ou Viana disputaria o governo e o PT agregaria outro nome ao senado que fosse de seus quadros.
A reportagem apurou que o ex-senador Jorge Viana teria dito a interlocutores que o movimento feito pelo governador Gladson Cameli de escolher a Márcia Bittar (PV) como vice, o fez repensar sobre a chapa majoritária.
O ac24horas convidou Jorge Viana para questioná-lo sobre e os desdobramentos das eleições deste ano e detalhar sobre o que pode ocorrer com os últimos movimentos da política do Acre às 18h, ao vivo, no Programa Boa Conversa.