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Sem incentivo, produção de peixe afunda no Acre

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Tendência desde 2019, a produção de peixe segue em queda no Acre. Em 2020, o Estado produziu 4.060 toneladas e em 2021, 3.740t -retração de 7,8% no período.


Produzido pela Associação Brasileira de Psicultura (PeixeBR), o Anuário Brasileiro de Psicultura 2022 mostra que apesar da decadência do setor, o Acre ainda realizou R$926.883,22 em captação de crédito para custeio e investimentos na piscicultura.


No Anuário, a PeixeBR analisa a situação do Acre e vê que realmente 2021 não foi um ano positivo para a piscicultura.

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“Pelo contrário. A atividade, que produziu 4.060 t em 2020, de acordo com levantamento do Anuário, perdeu espaço significante, segundo a Secretaria de Estado de Produção e Agronegócios. A queda na produção segue tendência verificada nos últimos quatro anos. Trata-se de um cenário adverso em um Estado com bom potencial de produção. Vários gargalos precisam ser equacionados, incluindo a questão ambiental e a capacitação dos produtores”, diz a PeixeBR.


“Importante destacar que a situação atual se deve, em boa parte, a investimentos públicos ineficazes no passado”, completa a consultoria, referindo-se a empresa Peixes da Amazônia S/A, negócio que consumiu milhões de reais mas não emplacou. O engenheiro de pesca da Sepa, Wallace Santos Batista, também destaca as dificuldades provocadas pelo segundo ano da pandemia. Ele reforça a necessidade de retomada da atividade e da produção, com viabilidade econômica para os piscicultores. “Temos plenas condições de aproveitar a lâmina d’água existente, que está ociosa”, disse o especialista acreano à PeixeBR. Em termos de produção, destacam-se o tambaqui e a pirapitinga.


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