O PSB terá nesta eleição no estado, chapas próprias para deputado estadual e deputado federal, já que não formará mais oficialmente na aliança da federação com o PCdoB, PV e PT, disse ontem o candidato ao governo, deputado Jenilson Leite (PSB).
Para Jenilson, o trabalho agora é montar chapas completas e fortes para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal; que ao ser ver ficou mais fácil fora da federação. A decisão nacional do PSB de marchar fora da federação, segundo o deputado Jenilson não inviabiliza que PSB-PT-PCdoB-PV estejam juntos em torno de suas candidaturas majoritárias do Governo e do Senado.
“Estamos conversando no sentido da unidade”, disse o parlamentar do PSB ontem ao BLOG. Sobre a sua candidatura ao governo, afirmou que continua com as suas visitas, contatos, para a formação de alianças, principalmente, no campo da esquerda, e que se encontra muitos esperançoso de ir para o segundo turno.
Em relação à eleição destacou que nada está decidido, em função da própria campanha para o governo nem estar ainda na rua. Jenilson tem se manifestado na direção que esta eleição para o Palácio Rio Branco não será decidida em primeiro turno.
PERDEU O IMPACTO
DEPOIS das manifestações de dirigentes do PT de que desistiram de convencer o ex-senador Jorge Viana de disputar o governo; perdeu o sentido o Jorge não falar de forma oficial se sairá para governador ou senador. A estratégia não tem mais o esperado impacto de deixar os adversários em dúvida. Todos já sabem que brigará pelo Senado. Virou um segredo de polichinelo, que deveria ser secreto, mas é do conhecimento de todos.
TUDO COMO ANTES
A VISITA do governador Gladson à deputada federal Vanda Milani, ontem em Brasília, não mudou nada na sua decisão de disputar o Senado. Ela continua candidata.
NÃO ACONTECEU
ESTAVA prevista uma reunião ontem em Brasília, entre o governador Gladson e a senadora Mailza Gomes (PP), para discutir a candidatura ao Senado, mas não ocorreu.
ESPERAVA A RENÚNCIA
QUEM circula próximo ao Gladson revelou ontem ao BLOG estar ele “magoado,” com a atitude intransigente da senadora Mailza Gomes (PP), em manter a sua candidatura. Esperava que aceitasse a proposta de sair para deputada federal, e deixar a chapa do PP livre para ele colocar outro candidato ao Senado.
DOIS ARGUMENTOS FORTES
O DEPUTADO FEDERAL Alan Rick (União Brasil) trabalha com dois argumentos, para ser escolhido como o candidato palaciano a senador: lealdade ao projeto de governo e estar bem em todas as pesquisas.
NÃO SE FAZ MILAGRE
NÃO SEI em relação a quem o deputado Gerlen Diniz (PP) se refere sempre, quando diz que alguns secretários atrapalham o governo do Gladson. Mas, se for na parte financeira, nenhum deles tem uma varinha de condão que acabe com as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, que trava aumentos acima do limite constitucional, para as categorias funcionais. Os números são frios.
SUPORTE Á CANDIDATURA
O EX-DEPUTADO Ney Amorim (PODEMOS) está entusiasmado com a ideia de ser candidato a governador, mas antes de fazer o anúncio oficial quer montar chapas fortes para estadual e federal, e ver como se comportará nas pesquisas. O Moro precisa de palanque no estado.
NÃO SE SERVE A DOIS SENHORES
MAS, para essa candidatura do Ney começar a ser levada a sério, o partido teria que começar se afastando da base do governo na ALEAC, pois, não se serve a dois senhores.
PASSAGEM NA BALSA
O PODEMOS trabalha para ter sete candidatos a deputado estadual na sua chapa, numa composição que teria os deputados Neném Almeida, Fagner Calegário, Chico Viga, André da Farmácia, Vagner Felipe, Marcos Cavalcante e Cadmiel Bonfim. Na melhor das hipóteses elegeria três, e quatro embarcariam na balsa para Manacapuru.
QUEDA BRUSCA DO LULA
O AUXÍLIO BRASIL do presidente Bolsonaro já se mostra eficiente na captação de votos, na última pesquisa do instituto Paraná, a vantagem Pró-Lula caiu de 17% para 9%, em todos os cenários projetados. Lula perdeu 8 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
ÚNICAS ALTERNATIVAS
O GOVERNADOR Gladson Cameli tem duas alternativas: ou atende as justas reivindicações salariais da Saúde, Educação e PM e assume o risco de atrasar salários; ou não concede e vai sofrer as consequências na sua campanha de reeleição. Não vejo outras opções reais.
O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA..
Hoje já é dia 10. O tempo passa, o tempo voa. Os deputados sem partido, o Gladson se quiser sair do PP, terão que se filiar a novas siglas até o dia 2 de abril.
HÁ CONTROVÉRSIAS
A TESE de que várias candidaturas ao Senado dão por antecipação a vitória ao candidato Jorge Viana, é contestável. Quando o eleitor quer centrar a sua votação em um candidato, não quer saber quais são as outras opções. Ninguém ganha eleição antes da campanha.
RUMO AO PDT
O LÍDER do governo, deputado Pedro Longo, deve deixar o PV pelo PDT, as conversas para a mudança estão adiantadas. O PV não apoiará a candidatura de Gladson.
PAULEIRA GRANDE
O PREFEITO Tião Bocalom tem no sistema de água, na conservação das ruas e no transporte coletivo, seus principais calcanhares de Aquiles. Virou um festival de críticas diárias da população, a atuação da PMRB nestas áreas, onde não conseguiu superar os problemas.
PARA CIMA OU PARA BAIXO
Se conseguir superar estes problemas até a eleição de outubro, puxará para cima os candidatos majoritários que apoiar; caso contrário, ele puxará para baixo. É o jogo.
PEDRAS NO SAPATO
O CANDIDATO ao governo, senador Petecão (PSD), tem duas pedras no sapato do Gladson, no seu reduto; o apoio dos prefeitos de Marechal Taumaturgo e Rodrigues Alves.
QUEM MAIS DEFENDE
OS deputados Nicolau Júnior (PP) e José Bestene (PP), estão entre os maiores defensores do PP de que o governador Gladson Cameli continue no partido.
MULHERES DO SENADO
CINCO mulheres, que estarão disputando a única vaga do Senado: Jéssica Sales, Márcia Bittar, Mailza Gomes, Vanda Milani e Mara Rocha. Não me lembro de ter visto tantas mulheres candidatas ao Senado. Isso é bom, muito bom.
FRASE MARCANTE
“Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos abrirão”. Mateus: 7-7