Depois do fim da rebelião no presídio de Cruzeiro do Sul, neste sábado, 4, vários presos foram atendidos por um médico dentro da unidade prisional e um deles, Jose Arison, teve que ser levado para o Pronto Socorro da cidade.
“Agora a tarde apenas um preso foi conduzido ao Pronto Socorro pra fazer curativo na perna de um ferimento leve de bala de borracha”, explicou o diretor do presídio, Elves Barros, que confirma o controle da situação no Complexo Penitenciário Manoel Neri. “O GPOE juntamente com a guarnição fez o procedimento de contenção. Tivemos apoio da PM não segurança externa. Fizemos a contenção do motim”.
Camila Mesquita, que tem familiares presos no local, passou o dia na entrada do acesso ao presídio, afirma ter ouvido dos Policiais Penais, que o motivo da “greve” deles, que resultou na suspensão de visitas e teve a rebelião como consequência, tem o objetivo de chamar a atenção do governo. A intenção deles não seria de atingir os presos. “Eles disseram que não tem problemas com os presos e que querem que o governo os atenda. Só que no meio disso tudo estão os presos e nós, familiares que só queremos ver nossos irmãos, maridos e filhos”, relata.
Cruzeiro do Sul segue sem visitas
Este é o terceiro final de semana em que os presos ficam sem visitas dos familiares em Cruzeiro do Sul.
Na tarde deste sábado, o governo do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária – Iapen anunciou a retomada das visitas neste domingo, 5, em Rio Branco e Tarauacá. As unidade penitenciárias de Sena Madureira, Cruzeiro do Sul e Senador Guiomard ficaram de fora da retomada e terão cronograma de retorno de visitas divulgado posteriormente.