O secretário estadual da Fazenda, Rômulo Grandidier, afirmou na tarde desta terça-feira, 19, ao ac24horas, que os empréstimos autorizados pela Assembleia Legislativa do Estado do Acre com a Caixa Econômica Federal (CEF), desde o início da gestão do atual governador Gladson Cameli (Progressistas), não foram para frente em razão de negociação das taxas de juros.
Rômulo explicou que as autorizações de empréstimos tinham como objetivo trocar os juros maiores de empréstimos anteriores por juros menores. O esclarecimento ocorre após a participação do secretário de planejamento, Ricardo Brandão, nesta terça, na reunião da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia Legislativa do Acre, que tratava do pedido de empréstimo de U$ 41 milhões, pouco mais de R$ 227 milhões, junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata – FONPLATA, com sede em Cochabamba, na Bolívia.
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“Em momento algum houve pedido de cinco empréstimos. O que houve foi um pedido inicial de financiamento para fazer a reestruturação da dívida do governo, ou seja, fazer um financiamento para pagar outro financiamento com o intuito de pagar nesse novo, juros menores do que o anterior, mas a Caixa Econômica negou. Posteriormente, foi pedido para aumentar para R$ 510 milhões, mas a Caixa não aceitou novamente, porque não iria querer trocar um empréstimo antigo com taxas elevadas de juros, por um novo empréstimo com carga de juros bem menor”, explicou.
Segundo Rômulo, o empréstimo de U$ 41 milhões junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata – FONPLATA tem o intuito de promover o desenvolvimento através de obras estruturantes no Acre.
“É de suma importância esse financiamento do fundo FONPLATA para o Estado porque esses recursos serão aplicados em obras estruturantes dentro do estado, na construção civil, aquecendo a indústria fazendo com que gere mais emprego e renda”, afirmou.