A religião cristã e suas variáveis vivem um processo de simbiose com partidos de esquerda, centro e direita. A política entrou na igreja e a igreja na política. Crentes e descrentes digladiam-se nas redes sociais. No CipóDcast o pastor Marcos Rabi Lopes, da Igreja Batista Memorial, se posicionou contrário ao envolvimento direto da igreja e o uso do púlpito por candidatos e políticos.
Se nos Estados Unidos os evangélicos ajudaram a criar o “trumpismo”, no Brasil contribuiu para o surgimento do “bolsonarismo”. O ex-presidente Trump não ajudava muito com seus escândalos de abusos sexuais (superados à custa de pequenas fortunas). Bolsonaro incomoda com o palavreado vulgar, chulo e agressivo condenado pela moral cristã, que tanto incomoda a igreja, os “pecaditos”.
O pastor Marcos deu uma balançada na figueira. Juntou Bolsonaro e Lula no mesmo cercado das ovelhas que precisam de conversão, libertação e cura. Se Lula é desonesto (ele nega), Bolsonaro é um déspota. Se Marcos Rabi é mesmo um pastor fiel e verdadeiro como se percebe pelos frutos, acredita-se ter sido usado por Deus para falar a igreja de Jesus.
Se não foi Deus, suas palavras serão levadas pelo vento como folhas secas. Mas, e se foi? “…quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz à igreja”. O assunto é mais sério do que se pode imaginar. A mistura da religião com a política é explosiva. Sobre isso Deus não precisa dizer nada, a história banhada em sangue fala por si só. Fosse nos dias de Jesus, talvez o pastor Marcos fosse apedrejado pelos religiosos da época. Não precisa.
“Enganoso é o coração mais do que todas as coisas e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá”? (Jeremias, profeta de Israel falando ao povo da parte de Deus).
Tem coelho na moita
O senador Sérgio Petecão (PSD) de fato não esperava a declaração da deputada federal Jéssica Sales de que, em 2022, ela e sua família apoiará a reeleição do governador Gladson Cameli (PROGRESSISTA). Jéssica também não daria uma declaração dessas sem um compromisso firmado. Em política, não existem declarações gratuitas, principalmente por políticos tão experientes como os Sales.
Só cabe um
Na disputa pelo Senado no campo da situação só cabe um candidato. Quatro vão sobrar. A senadora Márcia Bittar garante que não é a Márcia Bittar. Os demais se contentariam em ser vice, mas, nesse caso, o buraco é bem mais embaixo.
Surfando
O governador Gladson Cameli vive um bom momento. Sua movimentação em direção à reeleição é vista a olho nu. Não seria necessário pesquisa. Porém, eleição é todo um processo. Como dizia o professor Rego: “A lógica da gestão é uma, a de uma eleição é outra”.
Faz bem o dever de casa
Para quem pretende disputar o governo por uma eventual 3ª via, o deputado Jenilson Leite (PSB) faz muito bem o dever de casa. Está demonstrando que não é apenas um médico deputado, pode ser muito mais.
PCdoB sobrevive
A regra das Federações partidárias salvou alguns partidos nanicos históricos como o PC do B. A intenção do partido, segundo o deputado Orlando Silva, é formar bloco com partidos de esquerda, mas, também, de centro-esquerda. Uma novidade. Nesse caso, até o PSDB se encaixaria hoje.
. Ex-presidenta Dilma Rousseff, se preparando para disputar mais uma eleição pelo estado de Minas Gerais;
. Pode ser o governo.
. Se elegeria deputada federal com um pé nas costas.
. Senadora Mailza será a entrevistas do Boa Conversa do ac24horas na quinta-feira, às 18 horas; na segunda, será a vez do deputado federal Alan Rick;
. Os dois têm muito a dizer!
. Consta que ninguém da prefeitura de Brasiléia acompanhou o governador Gladson Cameli em sua ida ontem a região;
. Particularmente não acreditei.
. Nos releases da deputada federal Jéssica Sales (MDB) sempre aparece no texto ela “presenteando” municípios com recursos federais, por exemplo, em Feijó.
. É um erro; ninguém dá presentes com dinheiro público.
. A estrutura mental da política brasileira criou essas situações como se o político fosse uma espécie de pai ou mãe do povo;
. Não se questiona aqui seu excelente trabalho em favor dos municípios.
. É simples, é só corrigir!
. Bom dia!