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Gestor do Sebrae, cinegrafista e chefe de Turismo estavam entre os retidos na aldeia dos Nawa

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O chefe do Departamento de Turismo da prefeitura de Mâncio Lima, Igor Araújo, o gestor de Projetos do Sebrae, Marcos Maciente, o repórter cinematográfico Beto Oliveira, em missão pelo Imac e Oziel, Viviani e Francismay, da secretaria de Turismo e Empreendedorismo do Acre, estão entre os servidores públicos que haviam sido retidos pelos índios Nawa e liberados nesse domingo (18). Eles devem chegar nesta segunda-feira, 19, na cidade de Mâncio Lima.


O  barco com o grupo chegará na Alameda das Águas, no município, e em seguida a maioria das pessoas segue para Cruzeiro do Sul de carro e retorna para Rio Branco


Eles ficaram retidos na aldeia indígena dos Nawa durante protesto pela demarcação de terras, próximo à Serra do Divisor. Os Nawa esperam pela demarcação da terra há 22 anos e denunciam constantes invasões e retirada ilegal de madeira no local. A terra fica no entorno do Parque Nacional da Serra do Divisor.

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Com a liberação do grupo, a  Polícia Federal, que havia sido acionada pela Funai e ICMBio, abortou a ida ao local.


Esta não é a primeira vez que os Nawa retém uma equipe de servidores na terra indígena. A primeira vez foi no dia 15 de julho de  2015, quando servidores e colaboradores do ICMBio, que passavam pelo local, foram impedidos de sair também em reivindicação pela demarcação.


Na época, ficaram retidos  durante 3 dias o gestor do Parque Nacional da Serra do Divisor, João Damasceno, o indígena Luís Nukini, coordenador regional da Funai e 2 colaboradoras. Eles foram liberados no dia 18 de julho, quando houve promessa de solução quanto ao processo de demarcação, que não se concretizou, o que levou os Nawa a repetir a ação.


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