Foto: Sérgio Vale/ac24horas.com
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), declarou durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (21), que não acredita que os parlamentares que assinaram favoráveis a abertura de uma CPI na secretaria educação, possam voltar atrás.
O parlamentar frisou que o número de assinaturas favoráveis pode chegar a 11 nos próximos dias. “Só que de 9 pode virar 10, virar 11, pau que dá em Chico, também dá em Francisco”, indagou.
O parlamentar frisou que o número de assinaturas favoráveis pode chegar a 11 nos próximos dias. “Só que de 9 pode virar 10, virar 11, pau que dá em Chico, também dá em Francisco”, indagou.
Magalhães lembrou o mesmo episódio vivido em 2019, quando implantaram a CPI da Energisa. O deputado citou que na época houve várias intimidações, inclusive, a de uma sugerindo uma investigação do Programa Ruas do Povo, na qual, o comunista chegou a ser diretor do Departamento Estadual de Água e Saneamento. Institucional (Depasa).
“Eu quero lembrar da CPI da Energisa, apresentaram os mesmos ingredientes, foi apresentado cinco pedidos de CPIs como forma de intimidação e tentaram retirar assinaturas. O assédio foi tão grotesca, que o deputado Cadmiel, emocionado, fez um discurso dizendo que não retiraria a assinatura e a CPI ocorreu e fez seu trabalho”, ressaltou.
Edvaldo disse que a CPI não quer prejudicar ninguém, mas sim mergulhar nos indícios de malversação da verba pública. “O que era para ser exceção, a dispensa de licitação, acabou virando regra. E isso tem os recursos para objetivos não republicanos. A vacina contra essa prática é a CPI”, encerrou.