Foto: Sérgio Vale/ac24horas.com
A pandemia da Covid-19 avança no Brasil com fúria mortal. As autoridades brigam entre si. O governo federal, governadores, prefeitos, senadores, deputados, vereadores, padres, pastores, ministros, médicos e cientistas não se entendem. É uma Torre de Babel do Gêneses.
Uma parcela da população está presa em casa. A outra, perdida nas ruas. Nos hospitais gente morrendo. Por todo o país empresas falindo, trabalhadores perdendo empregos. “Pelos campos há fome em grandes plantações”, diria o Vandré.
Todo mundo está perdendo. Parentes ou amigos que morreram sem despedidas, aniversários que não aconteceram, abraços e beijos que não se deram, cultos e missas que não se realizaram. Crianças, adolescentes e jovens que não estudam mais. Os políticos brigando e o país empobrecendo.
O que esperar de uma nação onde é necessário criar leis e decretos obrigando o uso de máscaras, que se evite aglomerações, que se use álcool ou lave as mãos? Nada!
“O meu povo perece porque lhe falta conhecimento”, diz a Bíblia, manual de vida e “bom senso” da maioria (não leem?!). O oposto de conhecimento é ignorância; da vida, a morte. Esse é o nosso momento: Covid, ignorância e morte.
“O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio aprende com a experiência dos outros”. (Proverbio chinês)
Para recordar
Nas eleições de 1994, o então deputado Armando Salvaterra informou ao colega Álvaro Romero que em Assis Brasil algumas pessoas queriam apoiá-lo. Romero, que me narrou o fato, achou que não precisava e perdeu a eleição. Se tivesse escutado Armandito teria sido reeleito. Por um voto se ganha, por um voto se perde. Não foi o 1º nem o último caso em eleições no Acre.
Tudo tem um propósito
O governador Gladson Cameli (PP) foi eleito para esse tempo. Para enfrentar a tragédia da pandemia do coronavírus. Está se saindo muito bem. Fez e faz tudo o que pode como governador, só não tem como pegar as pessoas pela mão e leva-las para casa. Cada um é dono do seu nariz.
Uma carnificina
Fico me perguntando se governadores, prefeitos, médicos e a população em geral fizesse exatamente o que o presidente Jair Bolsonaro deseja: Renunciar às máscaras, distanciamento social, abrir shoppings, igrejas, estádios, baladas, cinemas e não tomar vacina?
Em Marte
Nesse momento de tragédia e dor não cabe, ao menos publicamente, campanhas antecipadas para 2022. É um falta de sensibilidade com a dor alheia. Escondam só um pouquinho a vaidade e a ambição de poder.
A volta dos que não foram
Partidos e políticos que antes orbitavam o PT durante os 20 anos de governo, se animaram com a possibilidade de o ex-presidente Lula ser candidato a presidente. Veem as chances de o partido voltar ao poder no Acre. É a volta dos que nunca foram.
. Tá achando o preço dos alimentos e do combustível caro demais?
. Aguenta aí que governo federal acaba de autorizar o aumento de 4,88% nos medicamentos; em 19 mil itens.
. Já, já vem outro aumento na gasolina, diesel e gás de cozinha.
. Arrocha, acocha, atocha e abrocha!
. Brocha, não; abrocha de “apertar”, tipo macaxeira na prensa.
. A vacina é a solução!
. Infelizmente, não tem para todos.
. Em ano de eleição ela aparece, vai ser uma festa.
. O que se vê é que a arma de boa parte dos políticos de hoje é a mentira, a falsidade e a dissimulação.
. O que é, não é; o que não é, é; pois é, mas o ser é e o não ser não é…
. Pode ser que a mentira seja uma verdade em uma realidade paralela.
. Deixemos de doidices e prossigamos.
. Tem muita gente sem lastro querendo ser candidato ao Senado;
. Pode ser três coisas:
. Blefe político, muito dinheiro à vista ou pirou da cabeça.
. A segunda opção é a mais plausível!
. Estou com um programa na Rádio Cidade, 107.1, o “Boa Tarde Cidade”, de segunda a sexta, das 16h às 17h
. Rádio Cidade ampliando o poder de comunicação para Epitaciolândia, Tarauacá e Cruzeiro do Sul.
. É vero!
. Bom dia, boa semana!