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Mesmo com repercussão negativa, deputados não desistem dos 100 cargos

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Os deputados que compõem a base de apoio ao governo Gladson Cameli na Assembleia Legislativa do Acre, mesmo sinalizando na quinta-feira, 17, que votariam favoráveis a Reforma Administrativa que altera a estrutura do Poder Executivo cortando 200 cargos comissionados e criando a Secretaria de Governo (Segov), não desistiram de barganhar o apoio em troca de pelo menos 100 cargos a mais. Com o adiamento das votações para a próxima semana, eles ganharam tempo para pressionar a equipe de governo.


Após a repercussão negativa mediante a declaração do chefe do Palácio Rio Branco que destacou que caso a reforma não fosse aprovada este ano, o Estado não poderia convocar os mais de 450 concursados do cadastro de reserva da Polícia Militar a partir de fevereiro de 2021, os parlamentares se sentiram pressionados perante a opinião pública através de mobilização pelas redes sociais e pediram para que o presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior (PP), colocasse o projeto novamente em pauta, já que havia sido retirado durante o dia por falta de apoio.


O ac24horas apurou que antes mesmo de chegar a esse confronto direto entre o governador e a base, existia um grupo que trabalhava junto a equipe de governo para adicionar pelo menos mais 100 cargos na estrutura da reforma, porém não foi chegado a um consenso. Assessores palacianos chegaram a afirmar a reportagem que pelos parlamentares a estrutura de cargos não teria nenhum corte, o que para o governo seria prejudicial para a gestão fiscal, já que existe uma meta para priorizar servidores concursados.

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Gladson já teria sinalizado nas redes sociais que agradecia o empenho dos deputados de votar os projetos do executivo, o que foi visto como um “gatilho” para início de negociações para flexibilizar a reforma administrativa.


O fato é que a base do governo está rachada e parlamentares trabalham para que as arestas com o Palácio Rio Branco sejam equacionadas até o natal, de preferência com um presente “gordo”, recheado de cargos.


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