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Exemplo para as mulheres 

Plenário do Senado Federal durante sessão solene do Congresso Nacional destinada à entrega do Diploma Bertha Lutz em sua 18ª premiação. Em destaque, agraciada primeira governadora de estado (Acre), Iolanda Ferreira Lima. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

A eleição deste ano tem o maior número de mulheres sendo candidatas a prefeita das últimas décadas. Também cresceu muito o número de candidatas a vereadoras. A mulher tem que buscar o seu espaço na política, num eleitorado em que é maioria. Um bom exemplo a ser seguido é o da Iolanda Lima, a primeira mulher a ser governadora do Acre. Iolanda também é exemplo como gestora. Entrou limpa e saiu limpa do seu governo, sem se conhecer dela um ato de corrupção. Teve que enfrentar uma barra pesada para convencer os dirigentes do MDB; sendo todos homens, que uma mulher poderia integrar uma chapa majoritária. Foi vereadora, deputada estadual, vice-prefeita de Rio Branco (tendo assumido várias vezes), vice-governadora na chapa de Nabor Júnior (MDB), que ganhou uma eleição em que o candidato do PDS, Jorge Kalume, era tido como favorito. Ao assumir o governo com a saída do Nabor para disputar o Senado, honrou as mulheres. Iolanda é um bom exemplo a ser mirado na política, pelas mulheres que estão tentando conseguir mandatos eletivos.


MULA SEM CABEÇA


Quando numa reforma, como a administrativa, o presidente Jair Bolsonaro preserva os privilégios dos funcionários do Judiciário, dos parlamentares e das forças armadas, o projeto vira uma mula sem cabeça. E, a máxima de que a lei é para todos, vai pra lata do lixo.


VIRADA NO JOGO


Antes de emitir uma opinião ouço mais de uma fonte. E, com quem converso sobre a eleição municipal em Epitaciolândia o mantra é o mesmo de que, para entrar na disputa com chance de reeleição, o prefeito Tião Flores teria que dar uma guinada na sua gestão ou se complica.


ACREDITOU EM PAPAI NOEL


A questão é que o prefeito Tião Flores jogou com as cartas erradas ao apostar que, indo para o partido do governador, este chamaria os demais candidatos da órbita do governo, e mandaria  retirar as candidaturas e apoiar a sua reeleição.  Não aconteceu. Acreditou em Papai Noel.


PESO FUNDAMENTAL


Quem acompanha o BLOG deve se lembrar que, coloquei neste espaço de que, as forças em torno do governador eram contra aliança com o MDB, em CZS. Achavam que o Gladson trombaria com os demais aliados se apoiasse o MDB. Isso pesou na neutralidade do Gladson.


JOGO LIVRE


A disputa agora em Cruzeiro do Sul virou um jogo livre pela prefeitura. O MDB com a força e a tradição do grupo do ex-prefeito Vagner Sales, um campeão em ganhar as eleições, e do outro o grupo do deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTAS), que formou uma aliança forte. 


GRANDE SURPRESA


Neste contexto, ainda é comentado com muita surpresa, o fato do deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTAS), com o seu jeito calado, ter conseguido montar uma aliança heterogênea.


DESCANSE EM PAZ, AMIGO!


Fiz incontáveis entrevistas com o Alércio Dias. Seja como presidente da ELETROACRE, secretário de Educação, deputado estadual, deputado federal. Tinha uma mente privilegiada. Hábil na estratégia política. Pois é, meu amigo partiu sem avisar. Que Deus o receba, Alércio!


NOME QUE SOMA


Tudo se encaminha para o presidente da ACISA, Celestino Oliveira, ser o vice na chapa do professor Minoru Kinpara (PSDB), que disputará a prefeitura da capital. Depende dele. Puxaria muitos votos na Maçonaria, onde Celestino é Grão Mestre Adjunto. Nome bem conceituado.


FORA DO PODER PESA


A chapa de candidatos a vereadores de Rio Branco pelo PT, não está tendo a disputa acirrada por vagas, que tinha quando o partido estava no poder. Sem cargo de confiança para dar, sem a máquina estatal e municipal, tudo é difícil. A composição será em torno de petistas de DNA.


VITRINE DO PODER


A grande expectativa da eleição é saber se o PT, depois da derrota que o sacou do poder, ainda tem aquela faixa de eleitorado cativo que teve ao longo dos últimos 20 anos. É a primeira disputa do partido fora do poder, e o resultado eleitoral será uma vitrine para 2022.


FUGIU DA PREVISÃO


Pelo cálculo do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, ele voltaria ao comando da prefeitura até no máximo na última terça-feira, com a reconsideração das cortes superiores de justiça, em Brasília, da sua cassação. Já vamos para o fim de semana e nada. Ainda acredita.


ARRASTÃO NOS BAIRROS


O senador Sérgio Petecão (PSD) e o deputado José Bestene (PROGRESSISTAS) estão programando um “arrastão nos bairros” até a eleição, na defesa da candidatura do Tião Bocalom (PROGRESSISTAS). Bestene cedeu seu direito de ser candidato à PMRB ao Bocalom.


NÃO QUER CONVERSA


O governador Gladson Cameli diz que conversa com o vice-governador Major Rocha para que ele se enturme no governo, mas em hipótese alguma quer conversar com a deputada federal Mara Rocha (PSDB). Está naquela de que, quanto mais longe a Mara estiver dele, melhor será.


NÃO TEM CASAMENTO ETERNO


Na política não tem casamento eterno. E no caso do governador Gladson e da deputada federal Mara Rocha (PSDB) as brigas têm sido desgastantes para ambos. O melhor mesmo é cada um no seu quadrado, a vida segue, e quem tiver mais café no bule que sirva em 2022.


FONTE SEGURA


Uma boa fonte do Palácio Rio Branco revelou ao BLOG de que está fora de cogitação uma mexida no quadro da Segurança que passe pela saída do secretário Paulo César. Já ouvi do próprio governador Gladson, que o Paulo César é um dos secretários de extrema confiança.


ESTA NÃO CONSEGUE


Não sei se na conversa que o governador Gladson vai fechar com o vice-governador Major Rocha, este pedirá a substituição com o secretário Paulo César, de quem está afastado, mas se pedir, pelo que tenho ouvido o pedido não será atendido pelo Gladson. Melhor não pedir.


ORANDO E PEDINDO VOTOS


Meu amigo Evandro Cordeiro, candidato a vereador, é orando e pedindo voto neste mundão.


 UMA BELA ARRUMADA


O diretor da Rádio Difusora Acreana, Raimundo Fernandes, deu boa melhorada na estrutura da emissora, que antes da sua chegada o som era um chiado, e hoje é um som limpo e de longo alcance. E trabalha para tornar o parque de transmissão digital, um avanço tecnológico.


OS TEMPOS SÃO OUTROS


Alguns dirigentes de partidos nanicos ao longo dos últimos 20 anos fizeram de suas siglas um balcão de negócio. Era comum dirigente partidário receber uma bolada para sustentar a chapa de candidatos a vereador e a deputado, no tempo da FPA. A eleição agora é no bico seco.


OPINIÃO DE QUEM CONHECE


Na avaliação do presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, os prefeitos que são candidatos à reeleição levam uma vantagem sobre os adversários por estarem nos cargos. Principalmente, nos municípios menores, onde a tudo se socorre ao prefeito para resolver.


NÃO DEVE SAIR DO BOLO


A disputa para saber quais candidatos deverão ir para um provável segundo turno na capital, não deverá sair do quadro formado por Socorro Neri (PSB), Tião Bocalon (PROGRESSISTAS), Minoru Kinpara (PSDB) e Roberto Duarte (MDB). Não creio em zebra fora desses nomes.


SEM FUNDO ELEITORAL


O vereador Emerson Jarude (MDB) comunicou à direção do MDB que, não vai usar os recursos do Fundo Eleitoral na sua campanha à reeleição. Está mantendo a coerência da primeira campanha, quando se elegeu sem aporte financeiro, mas no contato direto com o eleitor.


NÃO CONHEÇO OUTRO EXEMPLO


Nas disputas eleitorais não me lembro de outro exemplo de candidato que abriu mão de receber ajuda do partido para a sua campanha. O Emerson Jarude (MDB), se não me falha a memória, é o primeiro político acreano a ter esse desprendimento material.


POUCO PIRÃO


Em Plácido de Castro, PT-PSDB-MDB-PSD-PSL têm candidatos a prefeito. O grande número de candidatos adversários do prefeito Gedeon, que é do PSDB, pulveriza os votos da oposição e o favorece. E neste caso, disputar a reeleição no cargo se torna uma vantagem para o prefeito.


MUITO IMPROVÁVEL


Com uma administração limpa, com o apoio do governador Gladson Cameli, uma boa chapa de aliados candidatos a vereadores, é muito improvável que a prefeita Socorro Neri não chegue ao segundo turno. Eleição se decide na campanha e voto, mas o cenário lhe é favorável.


FRASE MARCANTE


“Todo mundo quer comer na mesa do governo, mas ninguém quer lavar os pratos.” William Faulkner



HISTÓRIAS DO FUNDO DO BAÚ

A IGREJINHA DO SABIÁ


O professor João Simão, o popular Sabiá, alma generosa do mundo político de Xapuri, que Deus o levou, era um cabo eleitoral do deputado federal Geraldo Fleming (MDB). Certa feita o Sabiá chegou com o Fleming e disse que tinha marcado uma reunião política, em Xapuri, na “igrejinha.” O Fleming confirmou a reunião, pensando ser um encontro com religiosos. Quando chegou ao local só tinha homossexuais. O Fleming entrou, fez uma fala rápida, e decretou: “daqui em diante qualquer conversa vocês vão ter com o Sabiá, que acabo de nomear o Bispo da igrejinha”. Saiu sob aplausos. O Bispo deve ter funcionado, o Fleming foi bem votado no município. Fleming foi um dos bons amigos que tive na política acreana.


O CHURRASCO DO TOTA


O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) e o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, João Tota (PDS), alma nobre, eram adversários ferrenhos. Ao saber que o Tota estava fazendo um churrasco na sua fazenda para receber os amigos, o Vagner pagou uma mensagem na rádio da cidade, convidando toda a população em nome do Tota para participarem de um churrasco, ao final do qual seria distribuído carne. Para surpresa do Tota começou a chegar gente na sua fazenda em todo tipo de transporte. Não contou conversa. Chamou os empregados e mandou matar mais dois búfalos da sua criação, deu churrasco, distribuiu carne, e saiu todo mundo satisfeito. E o tiro do Vagner saiu pela culatra. Sempre me contava a história, em meio a um bom whisky.


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