Ninguém foi mais incisivo na defesa das pautas do governo Gladson Cameli do que o deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS). Até nos momentos mais complicados em projetos antipáticos como o da Previdência Social, não deixou a sua trincheira, enfrentando a oposição e os sindicatos, quando muitos da base governistas se escondiam para evitar o desgaste popular. É verdade também que sofre uma fritura de setores da própria base, sob alegação que só luta por seus interesses pessoais, aumentando o seu efetivo de nomeações no governo. Esquecem que, quem tem a caneta que nomeia se chama Gladson Cameli. Dou uma olhada nos nomes que integram a defesa do governo na Assembléia Legislativa e não vejo nenhum com o potencial de oratória, de preparo, para ter uma atuação melhor do que a sua como líder do governo Gladson. Por conta de todo este clima de futricas que se instalou entre os governistas, se o deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) entregar o cargo ao governador no seu retorno já terá cumprido o seu papel. E neste caso, o governador vai ter que apelar ao personagem cômico dos desenhos animados do Chaves, o atrapalhado Chapolin Colorado.
TEIA DE INTRIGAS
Ninguém pense que a saída do deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) da liderança do governo vai só agradar o fogo muy amigo que lhe frita nos bastidores, mas, principalmente a oposição que, várias vezes se manifestou com críticas ao seu modo duro nos debates da casa.
TODOS PREPARADOS
Não é fácil enfrentar na oposição deputados como Daniel Zen (PT), Edvaldo Magalhães (PCdoB), Jenilson Lopes (PSB), nenhum novato, bons oradores, qualificados, que se encontrarem uma brecha à critica entram nela. E o Gerlen foi uma porta na brecha.
SEM NENHUM SENTIDO
Acho a presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, uma lutadora pela categoria dos professores, mas se apequena quando entra num debate com o secretário de Educação, Mauro Sérgio, por ele dar a palavra ao secretário Thiago Caetano na posse dos diretores.
NÃO NECESSARIAMENTE
Num to de posse no governo não necessariamente tem que se chamar para compor a mesa da solenidade um representante de sindicato, e não há nisso nenhum demérito na decisão.
UM DISCURSO COMO DEVE SER
Não é fácil ser unânime na opinião dos jornalistas do aquário que cobrem os trabalhos da ALEAC. E o chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, foi ontem, por ter feito um discurso curto, enxuto, fugindo das falas cansativas que costumam marcar a abertura das legislaturas.
UM DETALHE
Um detalhe pode ser destacado neste início de mais um período legislativo na ALEAC, que até chegou a ser ressaltado pelo Ribamar Trindade: pela primeira vez o governo vai executar um orçamento elaborado pela sua equipe. Em 2019, cumpriu o orçamento do governo passado.
OPOSIÇÃO COM EQUILÍBRIO
É bom se ver uma oposição dura, mas feita dentro do equilíbrio. Assim foi a fala ontem do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que reconheceu o esforço que o governo faz na Segurança para melhorar os índices e a valia do governador em buscar ajuda na esfera federal para que o governo federal cumpra seu papel constitucional de vigiar as nossas fronteiras.
NÃO É O IDEAL
Num ponto temos que concordar com todos os deputados que falaram ontem sobre a Segurança, de que embora haja muita ação das nossas forças policiais, a cidade vive um período de muita violência, com a população com temor de ir às ruas, e que isso não pode continuar assim.
ENFIM, MOSTROU AUTORIDADE
Nos dois casos, o vice-governador Major Rocha tentou, mas, ele não conseguiu segurar seus seguidores mais próximos em cargos importantes no governo. Primeiro, a demissão de Isaías Brito, no DETRAN; e agora, Lucas Gomes, no IAPEN. Gladson, enfim, mostrou autoridade.
BATEU DE FRENTE COM O JUDICIÁRIO
No caso do diretor do IAPEN, Lucas Gomes, a sua demissão vai resultar numa festa de comemoração nos presídios, pela sua forma dura de agir com os presidiários. Caiu porque, quando trombou com a Juíza Luana Campos, trombou com o corporativismo do Judiciário.
QUEDA ESPERADA
Lucas Gomes também sofria com a pressão de uma ala de agentes penais que lhe fazia oposição. Alegar que caiu por causa da fuga de presos é balela. Havia muita reclamação no Judiciário ao seu respeito, e o governador Gladson Cameli atendeu a estes reclamos. Só!
NÃO DEVE TER GOSTADO
Quem não deve ter gostado da demissão do agente penitenciário Lucas Gomes do comando do IAPEN, por certo foi o secretário de Segurança, Paulo Cézar, que o tinha como da sua mais extrema confiança e dava aval a todas as ações que tomou à frente do complexo cargo.
PERDERAM O MEDO DA POLÍCIA
“Ousadia” foi o termo usado ontem, na ALEAC, pelo deputado Daniel Zen (PT), para retratar a ação dos bandidos na cidade, que assaltam à luz do dia. Está perigoso até você ir ás compras. Ontem, bandidos tentaram sequestrar o dono e roubar uma Hilux, de dia, no Araújo Mix.
SERÁ ENQUADRADO EM TORTURA
Agora, um policial que ouse tocar num bandido desses, por mais perigoso que ele seja, não vai escapar de ser acusado judicialmente de praticar tortura. O papel é invertido, o policial passa a ser o bandido da história, e o bandido o mocinho. Direitos Humanos para os cidadãos de bem.
OUTRO EXEMPLO
Outro exemplo de ousadia aconteceu ontem na “Cidade do Povo”, onde foi instalada com pompas pelo governo uma base de operações das polícias civil e militar. Balearam um rapaz no rosto e soltaram um vídeo em que espancam uma usuária de drogas. Isso é zombar da polícia!
NÃO PODE SER ACUSADO DE OMISSO
Mesmo com essa crise de violência o governador Gladson Cameli não pode ser acusado de omisso. Dotou as forças de segurança de capacidade de operação, batalha pela presença do governo federal na fronteira e existem 27 milhões destinados a investimentos no setor.
NÃO VAMOS ENTRAR PARA BRINCAR
O presidente do SOLIDARIEDADE, Israel Milani, disse ontem ao BLOG DO CRICA de que a candidatura da deputada federal Vanda Milani (SD) à prefeita de Rio Branco não é para fazer figuração. “Nós vamos entrar para chegar ao segundo turno”, destacou ontem Israel.
RECLAMAR PARA O BISPO
Uma pergunta: como é que não se prende os receptadores de fios elétricos e de luminárias, furtados rotineiramente das Praças, causando um alto prejuízo à prefeitura da capital, quando se sabe que poucos comércios atuam neste ramo? Se eles roubam a fiação elétrica, a lógica é porque alguém compra. Reclamar ao Bispo?
SEIS POR MEIA DÚZIA
O deputado Jenilson Lopes (PSB) jogou ontem para a sua plateia quando disse na ALEAC de que a Saúde que era ruim no governo passado e piorou neste governo. Para ser coerente a respeito destes dois períodos, tem que se dizer que, se trocou o seis por meia dúzia.
RECORDE NEGATIVO
Acho que mesmo que os gestores atuais da Saúde tentassem, não conseguiriam jamais bater o recorde de péssimo atendimento na Saúde no governo passado. No máximo empatariam.
PEDRO LONGO
A candidatura do Juiz aposentado Pedro Longo (PV) a prefeito de Rio Branco é para ser ressaltada com louvor, por ser mais um nome qualificado a ficar à disposição do eleitor, chega de se ter como opções figuras despreparadas e as mesmas velhas caras da política.
VAMOS SITUAR
Estão confundindo alho com bugalho. A homologação pelo governador Gladson Cameli do concurso para a polícia civil não significa a convocação imediata. São duas situações distintas. O governo tem que dar prioridade para contratar os aprovados, o mais urgente possível.
SENTAR PARA CONVERSAR
O grupo que representa os aprovados da Polícia Civil defende o argumento da contratação por excepcionalidade e deveriam ser ouvidos pelo governo para um debate sobre a legalidade ou não desta via. Nada é mais prioritário neste cenário que reforçar o quadro da Segurança.
É DA DEMOCRACIA
A ofensa pessoal não é, mas as críticas à gestão pública, elas são da democracia. E no quesito de liberdade de expressão o Gladson Cameli é um democrata, passa léguas do rancor que predominava em setores do governo passado. Este é um mérito que não se pode lhe tirar.
COMO O BOI COLOCOU NO TIMÓTEO
Foi como no ditado acima o comportamento do senador Márcio Bittar (MDB) no debate de ontem na CBN, com um grupo de ambientalistas. Qualificou a turma de enganadores, de viverem a custa da farsa ambiental que tornou o Acre um dos Estados mais pobres do Brasil, nos últimos 20 anos. Foi um debate sobre o Parque da Serra do Divisor. Duro e preciso.
FICA DIFÍCIL DEFENDER
Primeiro, debater a preservação ambiental com o senador Márcio Bittar (MDB) não é uma tarefa fácil, defende com convicção os seus pontos de vista e verbaliza bem. E fica difícil se dizer que os últimos 20 anos de governos petistas na área do meio ambiente, eles deixaram algum legado que possa ser apontado como um indicador que deu um salto de desenvolvimento ao Estado.
FRASE MARCANTE
“Nunca sente na cadeira de um homem que pode lhe dizer “levante””. Ditado árabe.