A ex-deputada Leila Galvão (PT) assumiu no último sábado o compromisso com o grupo do MDB que a visitou de que se filiará ao partido, para disputar a prefeitura de Brasiléia na eleição deste ano, pelo partido. O que era especulação se tornou num fato real. Isso empurra a eleição para a prefeitura do município para uma disputa que vai sacudir a fronteira. De um lado, teremos a bem avaliada em todas as pesquisas, prefeita Fernanda Hassem (PT), que disputará a reeleição no cargo, o que tem o seu peso em um município pequeno. E do outro, a ex-deputada Leila Galvão, que mesmo não tendo sido eleita, foi a mais votada do município na última campanha. O que torna a eleição surreal é que ambas são as maiores lideranças do PT no município. O rompimento agora oficial, já existia nos bastidores, por problemas de relacionamento na campanha. Já havia uma decisão do grupo da ex-deputada Leila de em hipótese alguma apoiar a reeleição da prefeita Fernanda Hassem (PT). Ponto certo: será uma eleição muito disputada. Como disse um amigo do município: “vai ser um bom jogo.”
ESTRATÉGIA A SER MUDADA
Não incorporo a proposta populista do deputado Roberto Duarte (MDB) de que deve ser pedida uma intervenção federal na Segurança. Agora, as estratégias adotadas pela cúpula do sistema devem ser melhoradas e inovadas, porque chegamos a um estágio de guerra civil.
NÃO ME VENHAM COM FALÁCIAS
Não venham com a falácia de comparar número de mortes com o mesmo período do governo passado. O PT perdeu a eleição, está sepultado e de ossos brancos. A exclusiva responsabilidade de conter a chacina em curso neste mês de janeiro é do atual governo.
TEM QUE VIR DE PÚBLICO
O vice-governador Major Rocha, a quem o governador Gladson Cameli deu poder pleno para comandar o sistema de segurança precisa vir de público falar alguma coisa, dar uma explicação, apontar novos caminhos, porque foi quem indicou toda a cúpula da segurança.
NÃO SE TRANSFERE RESPONSABILIDADE
O eleitor votou no Gladson para governar o Acre, não o elegeu para terceirizar a sua autoridade na área de segurança, porque o governador é ele, e a cobrança não tem como não ser direcionada ao seu governo. E não foi esta Segurança prometida durante a campanha.
CONTEXTO DE DISCUSSÃO
E neste contexto de discussão sobre a violência não vamos jogar o fardo nos nossos policiais, principalmente, a PM, que atua mais no campo. Temos uma justiça com leis que beneficiam bandidos, como o Estatuto do Menor, Audiência de Custódia e a Lei de Abuso de Autoridade.
OS POLÍTICOS ESTÃO NESTE CESTO
E não vamos deixar os políticos fora deste cesto. São eles que fazem as leis, como a mais recente Lei de Abuso de Autoridade, que pode dar punição ao policial que mostrar a cara de um bandido; que participou de uma chacina, de um estuprou e etc. A polícia não faz as leis.
CORDA PARA MUITOS PESCOÇOS
Não vamos só botar a corda nos pescoços do secretário de Segurança, Paulo César, e do Comandante da PM, Coronel Ulysses Araújo. Deles deve ser cobrado sim um novo plano de segurança, o que está sendo executado, infelizmente, não está contendo a violência, a população está atemorizada. O que tem de se mudar é a estratégia e não nomes.
EXPECTATIVA DO IRREAL
O secretário de Segurança, Paulo César não é omisso. O comandante da PM, Coronel Ulysses Araújo, também não é omisso. O pecado de ambos foi criar a falsa expectativa na população de que em poucos meses à frente de suas pastas resolveriam a questão da violência no Estado.
TEM DE COBRAR MESMO
Na questão de cobrança, está tem que ser feita mesmo pela população ao governador Gladson, ao vice-governador Major Rocha, ao Coronel Ulysses e ao secretário Paulo César, porque cabe a eles encontrar um caminho para minimizar a violência e por fim a este terror.
FORÇA NACIONAL
Vejo muita reclamação do baixo efetivo da PM. Por qual razão não se busca a vinda da Força Nacional para reforçar a tropa no combate ao crime organizado, que a cada dia que passa se torna mais desafiador? Falar em intervenção federal é populismo. Senhores do poder, uma coisa é certa: alguma coisa tem de ser feita, são trinta execuções em 18 dias neste mês.
ESQUEÇAM O PT
E vamos para com esta história de ficar debitando tudo ao PT, cujo último governo foi varrido das urnas por ter fracassado, inclusive, na Segurança, onde foi um desastre. As soluções têm de ser encontradas pelos que hoje estão governando o Acre e paremos por aqui pessoal.
ENDEREÇO CERTO
“É o retrato da nossa segurança”. A frase do senador Petecão (PSD) sobre o acidente envolvendo um helicóptero do governo e um caminhão, muito mais que uma crítica ao fato, embute uma fustigada no vice-governador Major Rocha (PSDB), que comanda a Segurança.
PRELIMINAR PARA 2022
Ambos, já vêm trocando farpa um bom tempo, numa preliminar para a eleição de 2022, já que eles têm projetos políticos majoritários conflitantes. É mais um capítulo dessa novela.
CONFRONTO INEVITÁVEL
Numa eventualidade do governador Gladson Cameli resolver disputar o Senado em 2022, não há quem segure um confronto na disputa do cargo entre o Major Rocha e o Sérgio Petecão.
SEM UM SINAL NÃO AVANÇA
O secretário Thiago Caetano vem se mexendo nos bastidores tentando construir a sua candidatura a prefeito da capital. Não está em discussão sua competência, é comprovada. Mas, sem um sinal forte e público do Gladson Cameli que o quer candidato fica difícil decolar.
NÃO DECIFRARAM A EQUAÇÃO
O que os dirigentes do PROGRESSISTAS e o próprio governador não decifraram a equação política da eleição deste ano, é que na eventualidade do partido ficar fora do jogo, sem candidato á PMRB, a sigla perderá a oportunidade de ser protagonista na eleição de 2022.
LARGAR AGORA OU FECHE A CORTINA
Atrasado o PROGRESSISTA está, e se quiser ainda ter qualquer chance de entrar no cenário com um nome competitivo o Gladson tem de se manifestar agora, ou feche-se a cortina. A indefinição do governador breca até os seus aliados de se manifestarem sobre preferência.
CONTINUAM MINORITÁRIAS
Entre os nove nomes já anunciados com disposição de disputar a prefeitura da capital na eleição deste ano, temos apenas duas mulheres: a deputada federal Vanda Milani (SD) e a prefeita Socorro Neri (PSB). E ambas, com qualidades morais inquestionáveis.
RECEITA PRINCIPAL
Numa eleição para prefeito uma situação que tem um peso muito forte na ajuda ao candidato é ter um grande número de candidatos a vereadores, porque serão estes que vão brigar na periferia pelos votos. Por isso, a importância da montagem de chapas que sejam competitivas.
MIRANDO 2022
A publicitária Charlene Lima, que se não tivesse sido tirada do jogo em plena eleição poderia ser hoje deputada federal, estava numa campanha crescente, vai aproveitar a eleição municipal de Sena Madureira, para eleger vereadores visando disputar a ALEAC em 2022.
LUZ NO FIM DO TÚNEL
Pragmática, e com tudo para ser o primeiro passo para tirar a Saúde da UTI, esta parceria em discussão entre a representação da classe médica e os dirigentes da SESACRE. Sem um entrosamento com os profissionais da Medicina e a SESACRE, avanços não serão conquistados.
PARA A PREFEITA SOCORRO
Moradores da Rua João Raimundo, bairro João Eduardo 1, atrás da escola Marilda Gouveia, mandaram uma postagem pedindo espaço no BLOG para relatar á prefeita Socorro Neri que, embora tenham feito vários protocolos, o local continua sem iluminação pública, um perigo.
FORA DESSA
O deputado Daniel Zen (PT), que está de férias, chegou a ser procurado por colegas para dar a sua opinião sobre o desfecho do rompimento político entre lideranças do PT e a prefeita Socorro Neri, mas preferiu não comentar o fato. Limitou-se a dizer: – me deixem fora dessa.
NOME DA VEZ
Com a desistência do ex-prefeito Angelim de disputar a prefeitura de Rio Branco, o nome da pauta é o do deputado Daniel Zen (PT), que integra a tendência majoritária do PT. A se saber se aceitará colocar o seu nome na eleição. Uma coisa é certa, o PT terá candidato próprio.
FAZENDO FIRULA
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) faz firula quando diz crer numa recomposição política entre a prefeita Socorro Neri e a cúpula do PT. Na verdade, o PCdoB vai para a eleição da PMRB apoiando o candidato do PT, reeditando a longeva aliança no Estado com os petistas.
CONVERSANDO COM O PROS
O PROS, que faz oposição ao governador Gladson na ALEAC, com a deputada Maria Antonia (PROS) votando contra os seus projetos, poderá ser aliado do PSDB na eleição municipal da capital. O presidente Francisco Deda vem tendo conversas com o vice Major Rocha (PSDB).
SÃO OS QUE SEGURAM
O governo do presidente Bolsonaro vem emendando uma trapalhada atrás da outra, como essa manifestação do seu ex-ministro da Cultura em cima de termos nazistas. O que está salvando seu governo é a figura anticorrupção do Moro e Paulo Guedes, na economia.
TRESVALIANDO
O deputado Jenilson Lopes (PSB) sonhava ver todos os partidos de esquerda, junto com o senador Petecão (PSD), no mesmo palanque, apoiando a reeleição da prefeita Socorro Nery. No seringal, costuma-se dizer de uma fala desconexa, que a pessoa está “tresvaliando.”
FRASE DO DIA
“A política pode ser o ato nobre de prezar pelos interesses da população. Ou a infame arte de enganar a população para atender os interesses próprios”. Pinçada da seleção de frases políticas.