O PTC terá problemas se quiser colocar a presidente Gabriela Câmara de vice, seja na chapa do PMDB ou do PSDB. É o que ouço de dirigentes dos dois partidos. Não pela figura da moça em si, mas porque viria no contrapeso sua mãe, a polêmica deputada federal Antonia Lucia (PSC).
Confusão certa
De um deles ouvi o seguinte: “a Antonia Lucia ia querer mandar mais que o prefeito”.
Pressão certa
O prefeito Wagner Sales (PMDB) não hesita em elogiar sempre seu vice Mazinho Santiago, o quer de novo na chapa, só que o PP vai exigir para uma aliança, indicar um nome do partido.
É o comentário
O deputado federal Gladson Cameli (PP) não esconde querer indicar o vice na chapa do PMDB.
É o candidato
A depender da opinião do deputado Moisés Diniz (PCdoB), que não esconde de ninguém, o candidato a prefeito de Tarauacá pela FPA, é o médico Jasone (PT), que considera o ideal.
Muito desgastado
Não está errado o Moisés, o ex-vereador Chagas Batista (PCdoB) está desgastado e tem a fama que não ganha eleição. E em uma eleição majoritária, ninguém é candidato de si mesmo.
Não está morta
E até porque, ao contrário do que muita gente pensa, a prefeita Marilete Vitorino (PSD) não é carta fora do baralho, afinal, estar no poder num município pequeno e tem um peso político grande.
Poste ganha
Mas, este axioma não se aplica em todos os casos. Em Capixaba, por exemplo, o candidato que tiver o apoio do prefeito Joais (PT), com alto desgaste popular, é sério candidato a perder.
Questão de gestão
E não foi por falta de apoio do governo petista que o prefeito Joais chegou a este estágio.
Dar uma descentralizada
O governador Tião Viana deveria no próximo ano pensar em descentralizar as ações no sistema de saúde, a secretária Suely Melo, são críticas que ouço, tem emperrado decisões.
Humanamente impossível
É impossível um só gestor dar celeridade aos pleitos com a rapidez que se exige na Saúde.
Tem o que comemorar
Mas o governador Tião Viana, no cômputo geral tem o que comemorar este primeiro ano de mandato, a última pesquisa o colocou numa avaliação popular altamente confortável.
Contra a maré
O PT vai remar contra a maré se definir pela candidatura de José Alvanir (PT) a prefeito de Brasiléia. Não é de saudosa memória sua passagem como prefeito. Nem concluiu o mandato.
É da máxima
É da melhor máxima que em política não se insiste e não se repete em que não deu certo.
Bom de festa
O festeiro prefeito de Mâncio Lima, Cleidson Rocha (PMDB), terá dificuldades para se reeleger, é o que dizem os que conhecem o município. Nem só de dança de salão se faz uma gestão.
Longe do confronto
O candidato a prefeito da Capital, Tião Bocalon (PSDB), líder nas pesquisas, notadamente tem se esquivado de confrontos que possam lhe trazer desgaste. Foi assim na polêmica do horário.
Não duvidem
Se o “Montana Jack”, o anão do Petecão, se eleger vereador com boa votação não se surpreendam. Nos bairros periféricos aonde chega é a atração. E ele pede votos.
Duas interrogações
Como vão se comportar na campanha da PMRB e nas pesquisas os candidatos do PT, Marcus Alexandre, e do PMDB, Fernando Melo, são duas grandes interrogações.
Boa vantagem
Marcus Alexandre leva a vantagem de ter a máquina do PT empurrando a sua candidatura.
Casa de marimbondo
A oposição em Plácido de Castro está igual casa de marimbondo assanhada, todos com ferrão de fora, e ninguém querendo abrir para o outro a indicação de candidato a prefeito.
Papa tranqüilo
Sem uma chapa unida, o prefeito Paulinho (PT), pode fazer seu sucessor.
Candidato sim senhor
O presidente da Aleac, Élson Santiago (PP) nega ter havido um acordo pelo qual cumpriria apenas um mandato. É candidato à reeleição, e justifica: “tal compromisso não foi firmado com ninguém”.
Sumiu na buraqueira
Como senador não foi dos piores, mas como deputado federal, Sibá Machado (PT), está muito a desejar no seu mandato, não se destacou. A não ser que esteja sendo mal divulgado.
O Haiti é aqui
Nada contra a campanha de religiosos de maior apoio aos haitianos. Em suas paróquias em Brasiléia e Epitaciolândia, nas periferias, têm brasileiros abaixo da linha de pobreza e não se ouve o mesmo clamor, nenhum debate para buscar meios de lhes auxiliar. E se for incentivada a chegada de novas famílias, com a porteira aberta, a região vai virar um barril de pólvora.
Por Luis Carlos Moreira Jorge