Não estou entre os que dão ataques de faniquito pela volta do horário antigo. Mas estou entre os que defendem o respeito á vontade dos acreanos que foi pela volta do horário. O veto da presidente Dilma à vontade popular com o aval do vice Michel foi um golpe na democracia.
Sem ser tolo
Não me venham com a ingenuidade tola de debitar o ato unilateralmente ao vice-presidente Michel Temmer, que apenas seguiu à risca o scripit traçado pela presidente Dilma.
No mesmo barco
Na afronta à vontade dos acreanos Dilma e Temmer estão no mesmo barco. Do Temmer não me admiro, é um Sarney sem bigode. Mas, a Dilma, que pegou em armas pela democracia?.
Peso fundamental
Entre ficar mal com os acreanos e ficar mal com a Rede GLOBO, Dilma e Temmer optaram em ignorar o referendo do horário no Acre. Pago para ver se vão vetar o referendo do Pará.
Grande dilema
O veto de Dilma deixou o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) e o senador Sérgio Petecão (PSD) encantoados no ringue: vão continuar apoiando a presidente Dilma, em Brasília?
Agora é tarde
Ontem, o senador Petecão (PSD) protestou e disse que soubesse do desfecho jamais votaria a favor do polêmico projeto da DRU do governo e ficaria com a oposição. Agora é tarde.
Resposta na bucha
Quando Petecão desfiava seu rosário de críticas ontem na CCJ do Senado ao veto da Dilma, o senador Demóstenes Torres (DEM), lhe rebateu: “acho é pouco, vai puxar o saco da Dilma”.
Nada muda
Com a permanência do horário atual o Bostal continuará sendo Bostal e a Sobral a Sobral.
Ato infantil
Marcelo Jucá (PSB) é um bom vereador. Mas é infantilidade ameaçar renunciar o mandato se for sacramentada a reversão do SAERB. Não resolve o problema e faz a alegria do suplente.
Pouco importa
Para a população pouco importa se é a prefeitura ou o governo que vai tocar o SAERB daqui em diante. Isso é uma discussão tosca e tola. Interessa somente ter água nas torneiras.
Menino esperto!
Mês passado o governador Tião Viana anunciou que iria titular a área do bairro “Caladinho”. Depois do galo cantar, surge o deputado Edvaldo Sousa (PSDC) fazendo essa reivindicação.
Mais fácil
Assim é mais fácil do que empurrar bêbado ladeira de tabatinga depois da chuva abaixo.
Chaguinha arrazado
Quem andava arrasado ontem pelos corredores da Aleac era o deputado Chagas Romão (PMDB), que já tinha no gatilho uma “Moção de Aplauso” ao vice Michel Temmer (PMDB).
Pipocar de apoio
A partir de janeiro, em notas a serem divulgadas em série na imprensa, os dirigentes dos partidos nanicos deverão se posicionar a favor do PT indicar o candidato a prefeito da Capital.
Pura asneira
Pura asneira de quem acreditou que pudessem tomar outro caminho político diferente.
O filho é teu
Perguntados ontem o que achavam do veto ao horário antigo pela dupla Dilma-Temmer, um político do DEM riu: “nada a declarar, o filho é do Petecão, do Flaviano e do Fernando Melo”.
Disputa hilária
A disputa ontem nas redes sociais estava hilária: peemedebistas querendo jogar a culpa do veto na Dilma e os petistas no Michel Temmer. Foi deveras divertido.
Faltou ler
O deputado Walter Prado (PDT) rebateu ontem o deputado Tchê (PDT) de que não pode falar pelo partido por nem ser da executiva. “Ele não leu o regimento do PDT, sou membro nato”.
Eterno candidato
O prefeito de Epitaciolândia, José Ronaldo (PSB), costuma se referir em tom de galhofa ao advogado André Hassem (PSDB) como “eterno candidato a prefeito de Epitaciolândia”.
“O jornalista J.Guimarães (PT) será o candidato da FPA a prefeito de Sena o dia que Papai Noel descer num treno puxado por renas na praça principal da cidade”. E-mail recebido ontem.
Restante censurado
O restante do e-mail recebido eu não publico, por vir com ofensas pessoais.
Exigência justa
São justas as exigências dos vereadores que na reversão do SAERB haja um termo de garantia que nenhum servidor será demitido ou prejudicado.
Quem diria
Um motorista sem correr muito está tirando em pouco mais de 6 horas o trecho Cruzeiro do Sul-Rio Branco, em pleno inverno. Garantir essa trafegabilidade foi o grande ponto do Tião.
Carioca costa larga
Ontem, sindicalistas debitavam irados como “mais uma perseguição” assessor do governo, Nepomuceno Carioca, a reversão do SAERB ao Estado. “É coisa do Carioca”, bradava um deles na rádio. Fechar o ano sem debitar algo na costa larga do Carioca não teria graça alguma, seria como Natal sem a figura do Papai Noel e desfile de escola de samba sem escola de samba.
Luis Carlos Moreira Jorge