O Centro de Controle Oncológico do Acre (Cecon) suspendeu provisoriamente a coleta de material para preventivo do câncer de colo de útero por falta de lamínulas e álcool absoluto. A denúncia é da deputada Eliane Sinhasique (MDB) que apresentou um ofício encaminhado à coordenadora da Saúde da Mulher de Rio Branco com a sugestão da suspensão dos exames até a reposição do material para processamento e normalização do atendimento no Cecon.
A deputada classifica o episódio como “crime de omissão contra as mulheres do Estado do Acre. O espaço onde é realizado o exame de preventivo de todo o Estado recebeu a sugestão para que não coletassem mais o material para fazer o PCCU por falta de material. Há mais de três meses faltam lamínulas e álcool absoluto. Isto é um crime de omissão. O pedido foi feito no dia dois de dezembro de 2017. Uma caixa de 100 lamínulas custa R$ 7, 6”, diz Sinhasique.
O deputado Jenilson Leite (PCdoB) disse que entrou em contato com a Sesacre. “Há uma informação que saiu a circular em função do atraso na entrega do material. No entanto, bem digo, que certamente a denúncia não se trata de uma irresponsabilidade ou falta de comprometimento. Sabemos como são os processos de licitação para compra de material. As empresas às vezes ganham as licitações, mas a burocracia prejudicados alguns serviços”, destaca.
Segundo o deputado, os matérias que estariam em falta no Centro de Controle Oncológico do Acre, já teriam sido adquiridos pela administração estadual, mas a entrega estaria atrasada por questões burocráticas que emperram o andamentos dos processos licitatórios. Jenilson Leite defende a desburocratização dos processos e a criação de mecanismos que facilitem as compras governamentais quando a questão envolve a área de saúde público do Estado.