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Governo do Acre aposta na justiça e não reapresenta projeto de terceirização

O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), nos garantiu que o derrotado projeto que permitiria ao governo terceirizar as atividades do HUERB e UPAs, através de uma OS, mesmo havendo brecha no Regimento Interno, não será reapresentado na ALEAC, como estava previsto. Alerta que a conseqüência será que, se o PL do PRÓ-SAÚDE aprovado no plenário for declarado inconstitucional pelo Poder Judiciário, não haverá alternativa aos trabalhadores do PRÓ-SAÚDE para serem aproveitados. Nesse caso, nem mel e nem cabaça, pontua. Zen (foto) diz que essa fatura os trabalhadores irão cobrar de quem votou contra o projeto da OS. “eu fiz minha parte, tanto num caso como no outro”, enfatizou o parlamentar.  A empresa que fosse gerir o HUERB e as UPAs absorveria os servidores demitidos ou em vias de serem demitidos. Com a sua rejeição esta porta se fechou. Há uma grande possibilidade da justiça vir a declarar inconstitucional o projeto do PRÓ-SAÚDE, apresentado pelo deputado Raimudinho da Saúde (PODEMOS), e com isso os únicos prejudicados seriam os funcionários. O governo aposta na inconstitucionalidade. O argumento é que no caso não tem mais o que fazer juridicamente.


VAI ACABAR SOBRANDO
Esta confusão pode acabar sobrando para os costados do deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS), se a justiça decretar a inconstitucionalidade do seu projeto do PRÓ-SAÚDE.


SERÁ QUE ANALISOU?
Pavio curto, eu sei que ele tem. Que age no emocional, também eu sei. Mas não é nenhum tapado em política. O candidato ao Senado pelo MDB, Márcio Bittar, sabe que o maior prejudicado neste racha promovido pelo MDB é exatamente sua candidatura. E por uma razão óbvia de que candidaturas majoritárias só decolam quando agregam. Será que analisou isso?


MUITA MAIS DIFÍCIL
É complicado, mais difícil, um candidato ao Senado se eleger numa eleição com fortes concorrentes, ao lado de uma candidatura alternativa como a do Coronel Ulisses Araújo, que não está entre as favoritas. A chance maior do Bittar (MDB) seria no modelo antes do MDB chutar o balde da unidade da oposição.


DEIXOU A RAIVA LHE DOMINAR
A sua raiva do deputado federal Major Rocha(PSDB) pela briga que ambos travam há tempos deixou a raiva da vingança subir à cabeça do Márcio Bittar, sem antes ponderar que este racha poderia lhe ser fatal na sua intenção de conquistar uma cadeira de senador. A maior vingança que o Bittar poderia causar ao Rocha seria ganhar a disputa do Senado. Óbvio! Sem mandato seu sonho de governo vai ruir. E nesta briga, eu não meto a mão no fogo seja pelo Rocha ou pelo Bittar, ambos são turrões; não tomo lado, analiso as conseqüências do ato do MDB.


 MAIS ESTE AGRAVANTE
O mais grave nesta tremenda patuscada da oposição é que o Márcio Bittar (MDB) apostava na sua eleição como um trampolim para em seguida vir ser candidato ao governo. Governar o Acre sempre foi o seu sonho maior. Eu o imaginava mais racional em fazer política.


NOTA NÃO JUSTIFICOU O RACHA
A NOTA do MDB, para se eximir de ser o causador do racha da oposição, não justificou nada. A vida do Ulisses Araújo para ser o vice da chapa do senador Gladson Cameli (PP) só valeria se unisse toda a oposição. Mas não uniu. Restou ao Gladson Cameli (PP) lhe desconvidar. A sua entrada como vice deixaria a oposição mais espatifada do que agora.


SEU GRANDE ERRO
Neste episódio que rompeu a oposição no meio, causado pelo MDB, facilitando a eleição do prefeito Marcus Alexandre (PT), o senador Gladson Cameli (PP) só teve um erro. Não ter se levantado e ido embora quando foi agredido verbalmente na casa do Coronel Ulisses Araújo.


Sabe que jogou errado
Conheço o deputado federal Flaviano Melo (MDB) como poucos. É um político de fazer projeções políticas e por isso sabe que este racha na oposição só enche a bola do PT. Óbvio!


O NOME MAIS SIMPÁTICO
O deputado federal Flaviano Melo (MDB) sabe muito bem que mesmo com o apóio do seu partido, não será fácil ao candidato Ulisses Araújo quebrar a polarização entre Gladson Cameli (PP) e Marc us Alexandre (PT). Porque são os mais simpáticos e terão uma maior estrutura.


CULPADO DE NADA
O único nesta confusão dentro da oposição que não pode ser acusado de nada é o Coronel Ulisses Araújo. Sem mover uma palha conseguiu trazer o MDB para a sua candidatura que era, praticamente, ele e o Tião Bocalon. O racha promovido pelo MDB só lhe beneficiou. Não colocou a faca no pescoço de ninguém. A cúpula do MDB é composta de velhos caciques.


HIPOCRISIA PURA
Vamos repor a verdade. O MDB não pensou em unidade coisa alguma. Duas questões embutem o racha na oposição. O fato do deputado federal Major Rocha (PSDB) na eleição municipal ter levado o então prefeito Vagner Sales à justiça sob acusação de comprar votos. E a briga escancarada com troca de ofensas mútuas entre Rocha e Márcio Bittar. A queda do tucano seria uma espécie de vingança de ambos. Usaram o MDB. Só que não deu certo.


VOLTO A BISAR
Eu volto a bisar que só me admirou nisso tudo foi o decano dos caciques acreanos, disputando, talvez, a sua última eleição, deputado federal Flaviano Melo (MDB), ter embarcado numa canoa que não trará nenhum benefício à oposição, mas que, indiretamente, favorece o PT.


CHAPA DO CAMELI
N.Lima (DEM), Alan Rick (DEM), Junior Paris Dakar (PP), Rudiley Estrela (PP), Nelson Sales (PP), Marivaldo Melo (PSD), Luiz Gonzaga (PSDB), são alguns dos nomes da chapa do candidato ao governo Gladson Cameli (PP) para deputado federal. Uma chapa bem mais atrativa para uma Vanda Denir (solidariedade), Jamil Asfury (PSC), Charlene Lima (PTB) e Rosana Nascimento (PPS) disputarem uma eleição com chance. Não tem caciques nela.


CHAPINHA QUE VIROU CHAPÃO
Manuel Marcos (PRB), Fernando Melo (PROS), Neto Ribeiro (PHS), Charqueiro (PSOL), Railson Corrêa (PODEMOS), Henrique Afonso (PV), Cristovam Pontes (PDT), Soriano (PDT), Chicão Brígido (PTB), Eber Machado (PDT), Jesus Sérgio (PDT) e, possivelmente, Jarbas Soster (PHS). Esta será a chapa dos partidos pequenos da FPA.  Alguns nomes muito competitivos.


O CHAPÃO QUE VIROU CHAPINHA
A chapa de Federal dos partidos grandes da FPA até agora tem Raimundo Angelim (PT), Léo de Brito (PT), Sibá Machado (PT), Perpétua Almeida (PCdoB) e César Messias (PSB). Tem cabeça e não tem rabo. E com esta tropa é difícil conseguir novos nomes para aumentar a legenda.


“VOCÊ ESTÁ DOIDO?”
Mandei uma pergunta a um dos maiores caciques do PT, sobre o que achava do racha na oposição e se a linha da campanha seria a de bater no senador Gladson Cameli (PP) e no Coronel Ulisses Araújo. Resposta: “só temos de agradecer ao MDB. O Gladson será nosso alvo, o Ulisses, jamais, sua candidatura nos interessa, principalmente, depois do apoio do MDB. Bater no Ulisses? Tá doido, Crica!”. Transcrito na íntegra.


MAIS DE 20 ANOS
Com a oposição dividida não é demais se afirmar que poderemos ter mais 20 anos de PT no poder, no Acre. Não é preciso ser conhecedor da política para se chegar a este raciocínio. No seu melhor momento político nos últimos 20 anos, a oposição resolve se espatifar. Burrice!


QUANTA INTOLERÂNCIA!
Desnecessários, deselegantes, os apupos à primeira-dama Marlúcia Cândida durante um ato de protesto contra a morte da vereadora Marielli Franco (PSOL-RJ), por ativistas do movimento negro. Até porque não se desconhece por parte da Marlúcia qualquer ato de intolerância. Sempre esteve do lado dos movimentos populares ligados às mulheres. Racismo, nempensar!


NÃO RESPONDER ATAQUES
A determinação política no grupo do senador Gladson Cameli (PP) é não fazer ataques e nem responder ataques da ala dissidente da oposição. Foi com a estratégia de não polemizar com adversários que se elegeu senador. Por isso não deu resposta aos ataques do Coronel Ulisses.


DEUS NOS ACUDA!
Alguns que ocupam cargos de confiança no governo, ainda têm uma profissão, mas grande parte se especializou em ser só ocupante de cargos de livre nomeação do governador. Se o PT perder a eleição, a prefeitura será pequena para abrigar a legião de ocupantes de função de confiança. Acontecendo será um Deus nos acuda com a perda da boca para esta turma.


AUTORIDADE CHAMUSCADA
Um dos males crônicos do governo do Tião Viana e que boa parte das suas determinações dele acabam não sendo cumpridas pelo escalão de baixo. Isso só chamusca a sua autoridade. Mas, se ele acha que este é o caminho certo na reta do término do mandato, é problema que só diz respeito a ele.


CONTAGEM REGRESSIVA
Prefeito Marcus Alexandre e governador Tião Viana estão em contagem regressiva para deixar o governo. Marcus sairá no próximo dia 7 e Tião em dezembro. A fase é de arrumar gavetas. O poder é passageiro. Costuma-se dormir com ele e acordar fora dele.


ELEIÇÃO DIFÍCIL
Ambos vão enfrentar uma eleição difícil. Marcus Alexandre como candidato ao governo e Tião Viana como o comandante da campanha do prefeito. Num momento de dificuldade econômica e no qual o PT também não vive o seu melhor momento, seja no Estado como no resto do país. E com seu mito Lula podendo ser preso. Sorte é que tem uma oposição dando o espetáculo de balbúrdia que está dando.


COLIGAÇÃO ESTADUAL
PSDB e DEM deverão estar coligados na disputa para deputado estadual.


BOA MARÉ
Outro beneficiado caso se confirme o racha do MDB, que tem reunião com todas as suas lideranças marcadas para uma decisão final se apoiam Ulisses Araújo ao governo é o ex-prefeito Tião Bocalon. Não tinha chapa para deputado federal e perdeu o DEM para o deputado federal Alan Rick (DEM).


FATOS A SEREM ANALISADOS
Caso o MDB declare apoio oficialmente à candidatura do Coronel Ulisses Araújo, a chapa de deputados federais terá  a executiva do MDB jogando tudo na candidatura do Flaviano Melo, o Ulisses Araújo no candidato Tião Bocalon e o Vagner Sales com os prefeitos do Juruá na filha Jéssica Sales (MDB). Os outros candidatos a Federal como Vanda Denir Nogueira (SOLIDARIEDADE), Charlene Lima (PTB), Rosana Nascimento (PPS) e Jamil Asfury  (PSC) teriam dificuldades de se eleger, porque na melhor das hipóteses esta chapa elegeria dois parlamentares federais. Poderiam estar apenas nesta chapa para servir de escada para três candidatos com esquemas, como Flaviano, Bocalon e Jéssica Sales; e dois quais, somente dois tendem a ganhar. É um jogo que de cara só favorece os candidatos do velho MDB e o velho Boca. O deputado federal Flaviano Melo (MDB) sempre teve por princípio só pensar nele, nele.


 


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