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Rocha quer intervenção federal na segurança

Ao exemplo do que está acontecendo no Rio de Janeiro, aonde o presidente Michel Temer decretou intervenção federal pela Forças Armadas na secretaria de Segurança, o deputado federal Major Rocha (PSDB) deverá entregar esta semana no Ministério de Justiça um pedido para que a intervenção se repita na secretaria de Segurança do Acre. O argumento é que, segundo ele, o combate à criminalidade com as forças de seguranças regionais tem se mostrado pouco eficaz, por falta das condições ideais de trabalho. O ato de entrega do pedido irá acoplado com um dossiê sobre o número de execuções, com cenas de decapitações, que aconteceram no Estado. O pedido será assinado apenas pelo deputado federal Major Rocha (PSDB). Vai argumentar que a criminalidade está completamente fora de controle. Nenhum outro integrante da bancada federal acreana subscreveu até o momento o citado documento.


EPISÓDIO ORLEIR CAMELI
Será o segundo pedido oficial de uma intervenção federal no Acre. Já aconteceu durante o governo Orleir Cameli, a diferença é que na ocasião foi pedida uma intervenção no Estado para tirar Orleir do governo. A solicitação foi feita ao então ministro da Justiça, Nelson Jobim, pelos senadores Nabor Junior (PMDB0, Marina Silva (PT) e Flaviano Melo (PMDB). Foi rejeitada.


ATO POLÍTICO
A ação do deputado federal Major Rocha (PSDB) ao pedir intervenção federal na secretaria de Segurança do Estado é mais um ato político que lhe permitirá surfar nas ondas da mídia. Como aconteceu em relação ao Orleir Cameli, o pedido do Rocha também será engavetado pelo ministro da Justiça..


AÇÃO DE BANCADA
A bancada federal acreana também vai marcar audiência com o ministro da Justiça, para que as emendas impositivas para a Segurança, que eram de 70 milhões e reduzidas para 39 milhões de reais pelo presidente Temer, dos quais não chegaram um centavo, sejam liberados.


EMENDAS LIBERADAS
Da bancada federal as únicas emendas individuais para a Segurança liberadas foram uma de 5 milhões de reais do deputado federal Alan Rick (DEM) e uma do deputado federal César Messias (PSB) de 250 mil reais. Teríamos uma situação melhor se os 70 milhões tivessem vindos para a Segurança. É, pois, positiva a pressão que a bancada federal vai fazer em Brasília.


SEM CREDIBILIDADE
Os prefeitos acreanos vão à Brasília esta semana pedir ao governo federal que as emendas destinadas à recuperação de ramais não sejam liberadas para o DERACRE, mas para as prefeituras. O argumento é que as obras pelo órgão são mais caras que as executadas pelos prefeitos.


UM ESCOMBRO FANTASMA
O DERACRE é considerado pelos prefeitos como um escombro fantasma de máquinas e com isso perdeu a sua capacidade de operação e como tal, suas ações não merecem confiança. Os prefeitos defendem que farão mais quilômetros de ramais se aplicarem eles as emendas.


PORTAS ABERTAS
Um grupo de políticos da oposição vai procurar esta semana o empresário Jarbas Soster, que fez uma série de denúncias contra o governo, para que venha se somar ao bloco de oposição. A coluna pode adiantar que Soster não aceitará, por ter boa relação com o candidato ao governo do PT, prefeito Marcus Alexandre. Sua briga é restrita, ao governador Tião Viana.


NÃO MUDA O QUADRO
A não ser que aconteça uma grande zebra, o quadro nos dois colégios eleitorais do Acre deverá ser o seguinte: o prefeito Marcus Alexandre (PT) vencerá a eleição em Rio Branco e o senador Gladson Cameli (PP) em Cruzeiro do Sul. E a disputa se decide nos demais municípios.


É FURADA
Qualquer pesquisa que não retratar este panorama será uma furada feia na realidade.


SURURU NO PDT
O presidente do PDT, Luiz Tchê, abriu processo administrativo, primeiro passo para a expulsão do deputado Heitor Junior (PDT) dos quadros do partido. “A situação dele está insustentável”, diz. Tchê alega que Heitor fere o Regimento Interno, quando se recusa a fazer os descontos salariais dos ocupantes de cargos de confiança do seu gabinete para os cofres do PDT.


PEDIR PARA SAIR
Luiz Tchê diz que preferia que o deputado Heitor Junior (PDT) tomasse a iniciativa de pedir para sair. Já falei com a direção nacional e lhe concederia a liberação do mandato, argumenta.


UMA RELAÇÃO TENSA
Embora sejam velhos conhecidos, o presidente do PDT, Luiz Tchê, e o deputado Heitor Junior (PDT) sempre tiveram posições conflitantes no partido. O fato agravou-se mais na medida em que Tchê será candidato a deputados estadual e Heitor passou a ser um concorrente.


“NÃO VOU SAIR DO PDT”
O deputado Heitor Junior (PDT) é enfático quanto á situação: “não vou sair do PDT, não há motivo para expulsão, não vou cometer uma ilegalidade (é proibido pelo TSE) de pegar dinheiro dos meus assessores para dar ao partido como quer o Tchê e vou pedir pela justiça a prestação de contas”, enfatizou à coluna. Heitor vê tudo um conluio de adversários internos Tchê.


AS RAZÕES DO HEITOR
O deputado Heitor Junior (PDT) considera como bizarras as justificativas do presidente Luiz Tchê para lhe tirar do PDT. Diz que muitos aproveitadores do PDT estão em cargos estratégicos do governo e município sem contribuírem nada com o partido. Lembra que faz um desconto normal de 5 mil reais do seu salário para o PDT, obedecendo o que estipula o Regimento.


PRESTAÇÃO DECONTAS
Heitor Junior (PDT) diz que além da prestação de contas de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2018, que pedirá à justiça, quer que: Luiz Tchê detalhe, também, como foram gastos os 100 mil reais que vieram da direção nacional para a eleição municipal. Garante que a vereadora que apoiou não recebeu um centavo. Vai pedir que explique também o pagamento a título de honorários pago a uma advogada.


BRIGA ESTÁ FEITA
Heitor Junior diz que se tiver que um dia sair do PDT será pela porta da frente por decisão pessoal e não empurrado. Se pretender sair do PDT poderá fazê-lo sem problemas quando em março for aberta a janela para a mudança partidária. “O Tchê na verdade quer me tirar da chapa do PDT para o caminho ficar livre para ele se eleger deputado, pois, ele sabe que tenho mais votos que ele”, assegurou Heitor.


ANALISANDO A BRIGA
É verdade que o TSE proíbe o desconto salarial de assessores dos deputados. Infidelidade partidária por ter participado de uma reunião com o pré-candidato a Federal, Marivaldo Melo, não se configura, por Melo não ser ainda candidato. Não vejo motivo jurídico para expulsão.


FICA SEM CLIMA
Mas a briga declarada deixa um clima pesado para ambos, dentro do PDT, isso fica sim.


COM A BOLA TODA?
Estaria sendo montada uma estrutura gigante na prefeitura de Rio Branco para a secretária da Juventude, Temilys Silva, que disputará uma vaga de deputada estadual pelo PT? A pergunta é para conferir a informação que me chegou ontem por uma fonte política bem informada.


OU VIRA UM FANTOCHE
O candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), pode começar bem ou mal a sua campanha. Só não pode mais ficar a mercê do bom ou mau humor do MDB, quanto à indicação do nome do vice da sua chapa. Aliás, de nenhum partido! Ou o Gladson define já o nome que quer como vice e seja ele qual for; que lhe for simpático, da confiança, limpo judicialmente, que possa acrescentar algo eleitoral à sua chapa, ou vai virar um fantoche de interesses partidários pessoais. Se virar um fantoche e ganhar a eleição, ele será um alvo fácil para as velhas raposas políticas. A imagem que tem passado é a de que lhe falta pulso. Determinação. E isso não lhe é positivo. Ou dá um grito de liberdade e independência ou vai amargar problemas futuros se vencer. Um candidato ao governo que não tem o direito, força de apontar quem quer como o seu vice? Aonde é que se viu isso? Só na oposição acreana. Quando o Flaviano Melo foi candidato a prefeito não ouviu ninguém, reuniu os partidos e anunciou que só seria candidato à PMRB se indicasse o Isnard Leite para o seu vice. Indicou e ganhou a eleição. Debater é democrático, baixar a cabeça é humilhação política. Não tem meio termo.


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